O CONCEITO DE EXTRA-CAMPO NO CINEMA: O PLANO DO INVISÍVEL
DOI :
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2016v10n2p306-320Mots-clés :
Artes, LinguagensRésumé
Neste artigo procuramos ampliar a discussão sobre o conceito do extra-campo no cinema. O plano cinematográfico, seja em enquadramento fixo ou móvel, é o território que promove a dialética entre o interior e exterior da cena. A nossa discussão é sob a perspectiva do simbólico, em diálogo com Walter Benjamin, vendo o plano como camada, estado e dimensão da imagem. Esta outra dimensão - seu plano invisível - parece que, se mostra a ver, mais em função do tempo do que do espaço. O espaço tende a reduzir e confinar a imagem em seu território demarcado. O tempo, por outro lado, pode criar noções entre passado, presente e futuro no plano da imagem. O tempo intrínseco da narrativa faz com que os quadros retornem de outra maneira, remetam a outros quadros e, sobretudo, deixem rastros na passagem das imagens e dos sons em movimento.
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