DIVINO AMOR (2019) E O SINTOMA DA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA A PARTIR DO CONTROLE DE UM ESTADO-RELIGIOSO
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2023v17n3p086-104Palavras-chave:
Cinema Brasileiro. Divino Amor. Estado e Religião.Resumo
O presente estudo dedica-se ao filme Divino Amor (Gabriel Mascaro, 2019) que, ao colocar em tela uma narrativa distópica, re-apresenta experiências e modos retrógrados de convívios socioculturais próprios de uma América Latina que encontra lugar na complexa estrutura descrita por Canclini: modernidade tardia e modernização ambígua. A partir da tríade Estado, Religião e usos tecnológicos, enquadrada pelo cinema de Mascaro, busca-se refletir sobre as dissimulações e obliquidades presentes nos quadriculamentos foucaultianos que controlam uma sociedade suscetível aos efeitos condenatórios da lei do Estado, por vezes, aninhando-se e confundindo-se com as penitências da Igreja. Logo, consideramos a narrativa cinematográfica como campo do sintoma de uma sociedade moderna, contudo, submetida a uma modernização opressora.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.