A CHAVE DE ORFEU: CINEMA BRASILEIRO NO ESPÍRITO DA MÚSICA
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2012v6n1p082-104Palavras-chave:
1950. Cinema. Rio. Zona Norte. Orfeu Negro. Samba. Bossa Nova. Favelas. Cidade.Resumo
Rio de Janeiro, década de 1950, conflitos raciais e culturais inquietam a sociedade brasileira, artistas invocam o mito órfico. O Teólogo-Poeta-Músico-Hierofante Orfeu torna-se protagonista da ‘tragédia carioca’ Orfeu da Conceição de Vinicius de Moraes, estreada com elenco de atores negros no Municipal do Rio, em 1956. Onze anos antes, no intuito de resgatar “os valores da pessoa humana e da cultura negro-africana, degradados e negados por uma sociedade dominante”, Abdias do Nascimento funda o Teatro Experimental do Negro (TEN) e no início da década de 1950, o estudo das interações raciais no Brasil é patrocinado pela UNESCO. No mesmo período, Nelson Pereira dos Santos filma Rio 40 graus (1955) e sucessivamente Rio, Zona Norte (1957). Fechando a década, o diretor francês Marcel Camus retoma as idéias desse intenso movimento de resgate da cultura afro-brasileira e cria o filme Orfeu Negro (1959). Neste ensaio procuro os pontos críticos dessa trama e seu desenlace.
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