PRODUTIVIDADE E CRIATIVIDADE LEXICAL NA ESCOLA BÁSICA: O QUE DIZ O MATERIAL DIDÁTICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n1p032-051

Palavras-chave:

Lexicalismo. Teoria Gerativa. Morfologia. Educação Básica. Pedagogia Crítica.

Resumo

A escolha do modelo teórico de gramática adotado pode ser o diferencial em relação às concepções de ensino e, consequentemente, pode ser o diferencial em relação às questões de aprendizagem. Este trabalho revisita o modelo teórico gerativista para dele extrair a abordagem da chamada gramática subjacente, que, grosso modo, diz respeito à gramática internalizada dos falantes de uma dada língua. Para esse modelo teórico, os processos de formação de palavras envolvem muito mais que a mera “decoreba” de morfemas e de outros segmentos estruturais, uma vez que o usuário da língua passa a ser visto como um interventor, tanto em termos de produtividade quanto em questões de criatividade lexical. Para uma compreensão didática a respeito da produtividade/criatividade lexical, analisa-se o conteúdo de um livro didático (destinado a turmas de 1º ano de Ensino Médio) e chega-se à urgente discussão: pouco se investe na chamada motivação nos processos de formação de palavras na escola básica. 

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Biografia do Autor

Carlos Gustavo Camillo Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutorando em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio, universidade em que também obteve o título de mestre com bolsa de fomento a pesquisa do CNPq. Além disso, possui especialização em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário Português e em Língua Latina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Por fim, suas pesquisas são voltadas para a análise do discurso de refugiados hispano-americanos e de seus voluntários; interseção entre análise crítica do discurso e linguística cognitiva; polissemia nas construções lexicais do português brasileiro.

Felipe de Andrade Constancio, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Língua Portuguesa pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ (início em 2019). Cursou Mestrado em Língua Portuguesa pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ (conclusão em 2018), cursa Pós-Graduação Lato Sensu em Revisão de Textos pela PUC-MG (início em 2020), cursou Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Latina pela UERJ (conclusão em 2020), Pós-Graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Básico pelo Programa de Residência Docente do Colégio Pedro II (conclusão em 2018), Pós-Graduação Lato Sensu em Administração e Supervisão Escolar pela Universidade Candido Mendes (conclusão em 2018), Pós-Graduação Lato Sensu em Literatura Brasileira pela UERJ (conclusão em 2016), Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Portuguesa pela UERJ (conclusão em 2015) e Graduação em Letras pela UFRRJ (conclusão em 2013). É Professor de Língua Portuguesa da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (atuação em turmas de Ensino Médio desde 2015) e do Município de Volta Redonda (atuação em turmas de Ensino Fundamental II desde 2020) e Tutor de Língua Portuguesa do CEDERJ (atuação em turmas de Pré-vestibular desde 2018). Manifesta interesse pelo funcionalismo linguístico nas seguintes vertentes e interfaces: funcionalismo inglês (vertente da Linguística Sistêmico-Funcional), funcionalismo norte-americano (vertente da Linguística Funcional Centrada no Uso) e funcionalismo holandês (vertente da Gramática Discursivo-Funcional).

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Publicado

08-11-2021

Como Citar

Pereira, C. G. C., & Constancio, F. de A. (2021). PRODUTIVIDADE E CRIATIVIDADE LEXICAL NA ESCOLA BÁSICA: O QUE DIZ O MATERIAL DIDÁTICO. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 15(1), 032–051. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n1p032-051

Edição

Seção

Ensino de gramática(s) na educação básica

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