O ECO DA ESCRITA EM "QUARTO DE DESPEJO: DIÃRIO DE UMA FAVELADA" (1960) E "PRECIOSA" (2009)
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2017v11n1p028-042Palabras clave:
Quarto de despejo, Preciosa, adaptação fílmica, performance.Resumen
Fazendo eco ao que Gilles Deleuze apresenta em seu O ato da criação (1989), quando afirma que, quando um cineasta decide adaptar uma obra literária, é porque ele tem ideias em cinema que fazem eco àquilo que o romance apresenta como ideias em romance, pretende-se, aqui, esboçar reflexões sobre o eco presente nas obras – literária e fílmica – Quarto de despejo (1960), da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus, e Preciosa (2009), longa-metragem do diretor estadunidense Lee Daniels. Preciosa não é uma adaptação direta de Quarto de despejo, porém, é a adaptação de Push (1996), da norte-americana Sapphire, romance inspirado nas nuances da escrita assumidas na obra de Carolina Maria de Jesus, e, o elo que une as duas obras literárias é a forma como a escrita muda a vida das personagens centrais: Carolina e Preciosa. Deste modo, buscar-se-á, neste estudo, refletir sobre o eco da escrita em Quarto de despejo e no longa Preciosa.
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