A ASSOCIAÇÃO SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO(S) A PARTIR DAS ACEPÇÕES DO VERBETE GITANO,NA NO DICIONÁRIO DA REAL ACADEMIA ESPAÑOLA: SAUSSURE E BAKHTIN E SUAS NOÇÕES DE LÍNGUA
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2017v11n1p375-389Palabras clave:
LinguagensResumen
Neste artigo, a partir das noções saussureanas e bakhtinianas de língua, propomos-nos a examinar a situação apresentada em um vídeo intitulado #YoNoSoyTrapacero #YoNoSoyTrapacera, divulgado neste ano de 2015, pelo Consejo Estatal del Pueblo Gitano o qual faz parte de uma ação de sensibilização centrada na definição do verbete gitano,na na nova edição (23ª) do Diccionario de la Lengua Española, da Real Academia Española de la Lengua. No vídeo em questão, crianças ciganas, ao serem instigadas a ler as definições do verbete gitano,na nesse dicionário, não se mostram de acordo com a associação entre significante e significado presente em algumas acepções. A partir disso, podemos perceber que o dicionário não assegura a listagem de todas as relações possíveis entre a palavra e os conceitos aos quais remetem e, portanto, a afirmação presente no Curso de Linguística Geral (CLG) de que um dicionário e uma gramática possam representar uma língua de forma fiel (SAUSSURE, 2012) não se sustenta. Por conseguinte, necessitamos do apoio dos postulados de Bakhtin (2010), o qual acredita que todas as esferas da atividade humana, em suas variadas formas, estão sempre relacionadas com a utilização da língua, contrapondo-se a concepção de língua enquanto sistema de regras. Dessa forma, Bakhtin (2010), ajuda na compreensão das discrepâncias existentes entre as representações da palavra gitano,na.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.