A PLASTICIDADE DO CORPO: CORPO E TECNOLOGIA EM “THE CHANCE”

Autores

  • Aline Amsberg de Almeida Unicamp/FAPESP

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2008v2n1p69%20-%2086

Palavras-chave:

Corpo. Tecnologia. Plasticidade. Peter Carey.

Resumo

Em 1979, foi publicado pela primeira vez o conto “The Chance”, escrito pelo australiano Peter Carey. O conto contextualiza uma Loteria Genética instalada na Terra por alienígenas. A Loteria é uma espécie de empresa com muitas filiais, os Centros de Chance: lugares no qual o usuário tem a possibilidade de trocar de corpo. Para uma análise literária neste artigo, reflete-se sobre o que a literatura fornece a pensar, o que o conto diz sobre o corpo humano, sobre os alienígenas e sobre a genética e como essas tecnologias podem efetivamente aumentar a potência da plasticidade do corpo. Considera-se para esta análise, principalmente, os seguintes aspectos: a) a troca de corpo, que tanto mostra a plasticidade desse corpo aliada à sua capacidade de mutação, quanto ataca a idéia das identidades fixas e imutáveis; b) a manipulação do corpo, quem nela opera e por quem ela é feita; c) até onde é possível que as novas tecnologias possam mesclar-se ao corpo de modo que possa habitar as máquinas e permita que elas o habitem.

Palavras-chave: Corpo. Tecnologia. Plasticidade. Peter Carey.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Amsberg de Almeida, Unicamp/FAPESP

Mestranda em Teoria e História Literária.

Orientador: Prof. Dr. Marcio Orlando Seligmann-Silva

Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp/Bolsista daFAPESP

Downloads

Publicado

25-02-2009

Edição

Seção

Artigos