AS CARTAS TROCADAS ENTRE JOÃO ANTÔNIO E ILKA BRUNHILDE
DOI :
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2016v10n1p180-196Mots-clés :
João Antônio, Ilka Brunhilde, cartas, dialogismo.Résumé
O objetivo deste artigo é abordar a correspondência intensa que foi trocada entre João Antônio e Ilka Brunhilde, o que colaborou para a construção das personagens antonianas. O gênero carta, neste sentido, faz parte do universo dos escritores para troca de informações, para aconselhamento sobre narrativas que ambos escreviam, indo de crônicas aos contos premiados do autor João Antônio. As cartas estão no acervo do escritor em Assis-SP (CEDAP) e é uma importante fonte primária sobre a trajetória do mesmo, como jornalista, contista e também exposição da sua vida do autor, que aliás, para muitos pesquisadores têm a ver com as personagens, com o gosto pela sinuca, pelo futebol, por músicas do Noel Rosa e outros. A contribuição de Ilka Brunhilde é, sem dúvidas, consolidadora da escrita do autor, mesmo porque, ela detinha arquivos originais, que o próprio autor havia perdido, por causa de incêndio em sua casa. A metodologia segue os preceitos de Bakhtin sobre o autor, criação verbal e estruturas dos enunciados. A pesquisa resulta em compreender as intenções discursivas do autor João Antônio, o uso de palavras da coletividade para explicar a própria sociedade. As trocas discursivas entre os autores possibilitou a João Antônio a força que precisava para continuar os seus objetivos, falar da marginalidade, conscientizando outras pessoas dos problemas brasileiros.
Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.