ARTHUR SCHOPENHAUER E LUDWIG VAN BEETHOVEN: DO POTENCIAL EXPRESSIVO-DESCRITIVO DA LINGUAGEM MUSICAL
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2011v5n2p126-143Palavras-chave:
Música. Filosofia. Linguagem. Schopenhauer. Beethoven.Resumo
No decorrer deste trabalho, procuraremos evidenciar a posição de Schopenhauer sobre os conceitos de representação e vontade; analisaremos sua estética observando a relação hierárquica existente entre as belas artes, a capacidade residente em cada arte de expressão da essência íntima do mundo, e chegaremos à música, como arte que nos transmite o em-si do mundo. Partindo daí, tomaremos como referência o compositor clássico/romântico Beethoven e a 6ª Sinfonia em Fá Maior, Op. 68-Pastoral, mais especificamente o IV movimento - Tempestade (Gewitter Sturm). Apontaremos, portanto, a ideia de que a obra de arte beethoveniana conduz-nos ao que é nomeado por Schopenhauer como sentimento estético, e que nos vem sempre através de uma intuição pura, devendo ser interpretado como um sentimento metafísico, uma vez que nele o intelecto atinge o nível de contemplação estética; que implica no mergulho do sujeito cognoscente dentro do objeto conhecido, ao qual se funde.
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