A LITERATURA DOS IMIGRANTES ALEMÃES DO VALE DO ITAJAÍ
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2007v1n3p277-288Palabras clave:
Imigração. Dualismo. Velho e Novo Mundo. Saudade. Esperança. Colônias Alemãs.Resumen
Os imigrantes alemães do sul do Brasil produziram uma Literatura própria - chamada teuto-brasileira - por quase um século, de 1840/50 a 1940 - período da Segunda Guerra Mundial -. Entre as levas de imigrantes, a maioria agricultores e artesãos, havia também intelectuais, professores, pesquisadores, que iniciaram jornais, anuários e revistas que veicularam esta literatura, cuja temática inicial foi a própria imigração, o encantamento com a paisagem brasileira, a vida nas colônias alemãs e a lenta integração à nova terra. Escrita pelo imigrante para o imigrante e seus descendentes, queria manter vivo o "Deutschtum" - patrimônio cultural alemão - sobretudo a língua base, identidade deste grupo étnico. Aos poucos, ela tinge-se de cores locais e expressa o "Deutschbrasilianertum" - patrimônio cultural teuto-brasileiro, usando o alemão padrão (Hochdeutsch) com algumas importações lingüísticas, sobretudo para a fauna e a flora brasileira. Trata-se de uma lírica e prosa de considerável público, tendo alguns livros feito sucesso, inclusive, na Alemanha. É o caso de "Am Rande des brasilianischen Urwaldes" (Na orla da mata virgem brasileira) de Therese Stutzer, que viveu em Blumenau, e também poetas como Rudolf Damm, Viktor Schleiff (1950), e Georg Knoll (1923), entre outros. Na segunda geração destacam-se Gertrud Gross-Hering (1922), Emma Deeke (1922) e José Deeke, entre outros. Atualmente, a literatura alemã tem sido objeto de freqüentes estudos.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.