ENTRE LIVROS E FLORES: O OLHAR EM RESSURREIÇÃO

Autores/as

  • Vagner Leite Rangel Graduado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), com Especialização em Estudos Literários pela mesma instituição (2013), atualmente é Mestrando na UERJ e Pesquisador Júnior do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, , onde desenvolve a pesquisa A estética da mancha ou a mancha como estética hasteada, que se dedica a dita primeira fase da obra de Machado de Assis.

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2019v13n3p487-502

Palabras clave:

Machado de Assis. Olhar. Metáfora. Metonímia. Literatura.

Resumen

Ressurreição (1872), primeiro romance de Machado de Assis, é o nosso objeto de estudo. Para tanto, abordaremos um dos traços recorrentes na narrativa: a figuração do olhar e a sua função no romance. O objetivo é mostrar como o campo semântico do olhar, recorrente na dita primeira fase machadiana, é utilizado pelo narrador como estratégia narrativa de significação de um estado interior das personagens, que elas podem negacear, assim como um meio através do qual elas podem averiguar, para além dos jogos sociais de dissimulação, um possível efeito de verdade ou mentira plasmada no rosto de outras personagens, conforme a caracterização do olhar que encontramos na narrativa. Nossa hipótese: mesmo sendo garantia de verdade, o olhar não é suficiente para garantir o final feliz dos personagens principiais, porque o drama de Félix, personagem principal, não está no âmbito social, regido pela aparência, mas, sim, no âmbito pessoal, regido pelos costumes locais, pela tradição colonial que subsidia a decisão ulterior da personagem, ainda que ela apresente, na primeira metade da narrativa, uma aparência moderna.

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Biografía del autor/a

Vagner Leite Rangel, Graduado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), com Especialização em Estudos Literários pela mesma instituição (2013), atualmente é Mestrando na UERJ e Pesquisador Júnior do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, , onde desenvolve a pesquisa A estética da mancha ou a mancha como estética hasteada, que se dedica a dita primeira fase da obra de Machado de Assis.

Graduado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011), com Especialização em Estudos Literários pela mesma instituição (2013), atualmente é Mestrando na UERJ e Pesquisador Júnior do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, onde desenvolve a pesquisa A estética da mancha ou a mancha como estética hasteada, que se dedica a dita primeira fase da obra de Machado de Assis.

Publicado

2019-09-30

Cómo citar

Leite Rangel, V. (2019). ENTRE LIVROS E FLORES: O OLHAR EM RESSURREIÇÃO. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 13(3), 487–502. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2019v13n3p487-502

Número

Sección

Artigos

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