AS (PO)ÉTICAS NEGRAS: ESPAÇOS E ESCRITAS QUE CONVERGEM NOS SARAUS PERIFÉRICOS DE SALVADOR.
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p111-130Palavras-chave:
Literatura Periférica. Saraus. Poesia.Resumo
Esse artigo surge a partir de minha pesquisa de mestrado intitulada de “Nóis por Nóis: Poesia e Resistência nos Saraus Periféricos de Salvador” no qual me propus a observar como os saraus periféricos, através de seus jovens atores, tem mudado a cena cultural da capital baiana. Os saraus, hoje, olhando num panorama nacional, se constituem como o grande fenômeno no campo da literatura contemporânea nessas primeiras duas décadas do século XXI. E é por tamanha importância desses eventos literários periféricos que tomaram conta do país que nos debruçamos para ler estes espaços através da (po)éticas negras. O objetivo principal desse artigo é mostrar como as (po)éticas negras têm convergido luta racial, social, de gênero e das causas LGBTQ+ numa só direção através da poesia. Seja as (po)éticas recitadas nos saraus, ou ainda, aquelas que têm movido o mercado editorial alternativo das pequenas editoras. Esse artigo reflete sobre novos modos de produção, distribuição e recepção, que reorganizam o mainstream do cenário artístico e cultural, incluindo seus mercados – nesse caso, o mercado literário –, na cidade de Salvador. Constitui-se numa pesquisa etnográfica, que tem no trabalho de campo, na imersão nos principais saraus das periferias da cidade seu traço maior.
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