ESPAÇO DISCURSIVO E/OU PRÁTICA DE LINGUAGEM? O FESTEJO DA SANTA E DA CONGADA EM ESPÍRITO SANTO DO DOURADO – MG

Autores

  • Andrea Silva Domingues Universidade Federal do Pará, Brasil Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura, Campus Universitário do Tocantins/Cametá - PROCAD AMAZÔNIA/CAPES Grupo de Pesquisa Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem- DISENSOL http://orcid.org/0000-0002-9264-7754
  • Benedita Celeste de Moraes Pinto Universidade Federal do Pará, Brasil Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura, Campus Universitário do Tocantins/Cametá - PROCAD AMAZÔNIA/CAPES http://orcid.org/0000-0001-9450-5461
  • Danilo Gianini Docema Rede Estadual de Ensino do Estado de Minas Gerais Diretoria Municipal de Eventos Culturais da Prefeitura de Espirito Santo do Dourado – MG Colégio Foch Pouso -MG Alegre http://orcid.org/0000-0002-9581-3949

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2019v13n2p334-350

Palavras-chave:

Discurso. Linguagem. História. Cultura Afro-brasileira.

Resumo

As festas de santos(as) e as Congadas são acontecimentos históricos e discursivos presentes no calendário festivo e eclesiástico dos homens e mulheres que residem no sul de Minas Gerais; do mesmo modo que são espaços em que discursos se materializam nas mais variadas formas para a realização de práticas culturais que se (re)significam e produzem novos sentidos anualmente. Dessa maneira temos como ponto de interesse para este texto interpretar [da] Festa de Nossa Senhora do Rosário e a Congada da/na cidade de Espírito Santo do Dourado – MG como espaço discursivo e/ou prática de linguagem, bem como observar como o discurso pode se materializar no sujeito congadeiro(a), produzindo efeitos de sentido. Metodologicamente, adotamos a prática da história oral, tendo como corpus de análise recortes de narrativas orais. O trabalho foi desenvolvido no diálogo entre a Análise de Discurso e a História Social, um percurso que nos conduziu a compreender como os sujeitos sociais constituem o discurso, a cultura na e pela linguagem como produtora de sentidos e resistência no tempo presente.

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Biografia do Autor

Andrea Silva Domingues, Universidade Federal do Pará, Brasil Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura, Campus Universitário do Tocantins/Cametá - PROCAD AMAZÔNIA/CAPES Grupo de Pesquisa Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem- DISENSOL

Pós-doutorado pelo LABEURB na Universidade Estadual de Campinas na área de Análise de Discurso sob a supervisão da Dra. Eni P. Orlandi. Doutorado e Mestrado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Graduação em História pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Atua como professora, pesquisadora visitante sênior do Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura do campus Universitário do Tocantins - Cametá, da Universidade Federal do Pará, pelo PROCAD AMAZÔNIA (UPA / UFAM / UFMT). É líder do Grupo de Pesquisa Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem (DISENSOL) da UFPA. Desenvolve projetos de pesquisa com foco em História e cultura afro-brasileira, Análise de Discurso, Cultura e Sociabilidade, Memória , Campo e Cidade, Língua e Ensino.

Benedita Celeste de Moraes Pinto, Universidade Federal do Pará, Brasil Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura, Campus Universitário do Tocantins/Cametá - PROCAD AMAZÔNIA/CAPES

Doutorado e Mestrado em História Social pela PUC/SP , Licenciada plena e Bacharel em História pela UFPA. Atualmente é professora Adjunto A III da Universidade Federal do Pará, lotada no Campus Universitário do Tocantins/Cametá, onde atua na Faculdade de História do Tocantins (FACHTO) e no Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC). Encontra-se em Estágio Pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT pelo PROCAD Amazônia - Capes, sob a Supervisão da Profª. Drª. Beleni Salete Grando. É coordenadora da pesquisa História, Educação, Cultura E Saberes Afro Indigena Na Região do Tocantins, Norte da Amazônia. É líder dos grupos de pesquisa Quilombos e Mocambeiros: história da resistência negra na Amazônia (GPQUIMOHRENA) & História, Educação e Linguagem na região Amazônica (GPHELRA). Pesquisadora na área de conhecimento História Social e Cultural da Amazônia, atuando nos temas: história, educação, povoações quilombolas e indígenas, cultura popular, resistência negra, escravidão, racismo, memória, oralidade, gênero, saberes tradicionais, religiosidade e inclusão educacional.

Danilo Gianini Docema, Rede Estadual de Ensino do Estado de Minas Gerais Diretoria Municipal de Eventos Culturais da Prefeitura de Espirito Santo do Dourado – MG Colégio Foch Pouso -MG Alegre

Mestrado em Ciências da Linguagem, Graduação em História pela Univás. Atua como professor da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais e do Colégio Foch Pouso -MG Alegre . Atualmente é Diretor Municipal de Eventos Culturais da Prefeitura da cidade de  Espirito Santo do Dourado – MG.

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Publicado

31-08-2019

Como Citar

Silva Domingues, A., Celeste de Moraes Pinto, B., & Gianini Docema, D. (2019). ESPAÇO DISCURSIVO E/OU PRÁTICA DE LINGUAGEM? O FESTEJO DA SANTA E DA CONGADA EM ESPÍRITO SANTO DO DOURADO – MG. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 13(2), 334–350. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2019v13n2p334-350

Edição

Seção

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