O uso do webcef para avaliação da produção oral em língua inglesa na formação inicial de professores
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2019v13n1p136-155Palavras-chave:
Ensino e aprendizagem de línguas, Proficiência oral, WebCEF.Resumo
Estudos mostram que muitos professores de inglês no Brasil ministram aulas usando sua língua materna por falta de confiança em sua proficiência oral na língua estrangeira. Neste artigo, discutimos a visão de alunos de graduação em Letras sobre o uso do WebCEF, uma plataforma on-line voltada para a avaliação da produção oral em língua estrangeira. Ela oferece a possibilidade de se fazer o upload de um vídeo gravado com a própria produção oral do aprendiz para que ele se autoavalie ou que seja avaliado por outra pessoa por meio de critérios baseados no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Neste artigo, apresentamos os resultados de um estudo de natureza qualitativa, no qual analisamos a perspectiva de alunos que cursaram disciplinas nas quais essa ferramenta foi usada. Por meio da análise de questionários semiestruturados, buscamos compreender suas expectativas, reações e opiniões sobre as possibilidades de auxílio providas pelo WebCEF. Acreditamos que ferramentas como essa possibilitam ao professor em formação construir sua autonomia e estratégias metacognitivas que possam auxiliá-lo no desenvolvimento de sua produção oral em língua estrangeira. Nosso estudo mostra, no entanto, que ainda é preciso trabalhar o conceito de avaliação, autoavaliação e avaliação por pares, especialmente na formação de professores, para que possamos usá-los como fonte de (re)conhecimento e (re)dimensionamento da produção oral em língua estrangeira dos alunos-professores.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.