AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM E BILINGUISMO
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2015v9n1p85-104Palavras-chave:
Aquisição da Linguagem, Bilinguismo Precoce.Resumo
Este artigo trata das implicações psicológicas e pedagógicas suscitadas pelo debate travado em torno dos possíveis aspectos negativos e/ou positivos que a prática do Bilinguismo Precoce pode provocar nas crianças. Constatam-se divergências entre psicolinguistas e neurolinguistas sobre os benefícios ou não em expor crianças em idade precoce para adquirir uma segunda língua. É sabido que a metade da população do mundo é funcionalmente bilíngüe, o que indica que muitas crianças crescem, adquirindo normalmente duas ou mais línguas de forma espontânea no ambiente doméstico e/ou escolar. Apresentamos, a partir da pesquisa em aquisição da linguagem com crianças de famílias que usam o italiano (talian) e o português em seu ambiente familiar, algumas conclusões à luz de autores clássicos como Lenneberg (1967) e Titone (1993), que defendem a existência no cérebro humano de uma inicial plasticidade neurocerebral e uma incompleta lateralização hemisférica da primeira infância, permitindo facilmente a aquisição de duas ou mais linguas em contexto familiar ou escolar, sem qualquer prejuízo de cunho psicológico e/ou neurológico para a criança.
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