AS MARCAS HISTÓRICAS E MULTICULTURAIS NOS POEMAS CANÇÕES DE VINÍCIUS DE MORAES
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2014v8n1p55-75Palavras-chave:
Vinícius de Moraes, análise do discurso, marcas históricas e multiculturaisResumo
Em todas as épocas, as sociedades sofrem metamorfoses sócio-político-culturais que as revitalizam e fazem-nas inserir-se em novos horizontes. Para as entendermos é de suma importância considerar o caráter relativo em que se constroem as relações sociais e suas formas de comunicação. Neste aspecto, a realidade social e sua articulação são realizadas através do ato de linguagem, tendo diversas interpretações. Isso significa dizer que o indivíduo que vive no mundo de instituições sociais – educacionais, religiosas, culturais, políticas – participa de um macrocosmo de valores e significações, sendo a linguagem a mola mestra, o elo de todas as ações e reações de todo e qualquer ser humano. A linguagem será mediadora de todas as relações mantidas em nossa vida por meio de expressão e comunicação. Ela favorecerá para uma espécie de junção entre a experiência vivida e a formulação, neste caso, de uma linguagem artístico-musical com características histórico-sociais. Portanto, esta é um dos objetos de estudos no campo de análise textual, a qual se utiliza de diferentes universos simbólicos para remeter às significações sócio-culturais, particularmente na forma em que os interlocutores se comunicam e compartilham ideias, sonhos e representações. Assim, para entendermos este movimento algumas canções poetadas de Vinícius de Moraes com seus diversos parceiros são o nosso objeto de estudo. Entre elas analisaremos Gente Humilde, Labirinto, O que é que tem sentido nesta vida, Tarde em Itapuã.
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