O PATRIARCALISMO EM “GABRIELA, CRAVO E CANELA”: O ESTILHAÇAR DO RITUAL IDEOLÓGICO RADICAL
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2017v11n1p091-108Palavras-chave:
Patriarcalismo, Machismo, Desidentificação.Resumo
A obra Gabriela, cravo e canelade Jorge Amado tem como cenário a cidade de Ilhéus, em 1925, quando o patriarcalismo tinha força e circulação. Nos propomos a analisar os personagens Malvina, Gabriela e Nacib a fim de traçar seus perfis subversivos e evidenciar como eles romperam com o discurso machista filiado a ideologia patriarcal que era circulado e, consequentemente, preservado na conjuntura Coronelista, na qual a mulher era marginalizada. Além disso, pretende-se relacionar a subversão desses personagens com o processo de desidentificação abordado por Pêcheux (1995). A partir de conceitos da Análise de Discurso (doravante AD), evidenciamos tanto a desidentificação de Malvina, Gabriela e Nacib quanto a dos cidadãos(-sujeitos) de Ilhéus no que concerne à ideologia e ao discurso vigente da época.Downloads
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