O PATRIARCALISMO EM “GABRIELA, CRAVO E CANELA”: O ESTILHAÇAR DO RITUAL IDEOLÓGICO RADICAL

Autores

  • Ana Patrícia Cavalcanti Queiroz Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2017v11n1p091-108

Palavras-chave:

Patriarcalismo, Machismo, Desidentificação.

Resumo

A obra Gabriela, cravo e canelade Jorge Amado tem como cenário a cidade de Ilhéus, em 1925, quando o patriarcalismo tinha força e circulação. Nos propomos a analisar os personagens Malvina, Gabriela e Nacib a fim de traçar seus perfis subversivos e evidenciar como eles romperam com o discurso machista filiado a ideologia patriarcal que era circulado e, consequentemente, preservado na conjuntura Coronelista, na qual a mulher era marginalizada. Além disso, pretende-se relacionar a subversão desses personagens com o processo de desidentificação abordado por Pêcheux (1995). A partir de conceitos da Análise de Discurso (doravante AD), evidenciamos tanto a desidentificação de Malvina, Gabriela e Nacib quanto a dos cidadãos(-sujeitos) de Ilhéus no que concerne à ideologia e ao discurso vigente da época. 

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Biografia do Autor

Ana Patrícia Cavalcanti Queiroz, Universidade Federal do Amazonas

Mestre em Letras - Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Amazonas (2016). Especialista em Docência da Língua Inglesa pela Escola Superior Batista do Amazonas (2014). Graduada em Letras - Língua e Literatura Inglesa pela Universidade Federal do Amazonas (2010). Pesquisadora do grupo de pesquisa Discurso e Práticas Sociais, liderado pelo professor Dr. Sérgio Augusto Freire de Souza.

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Publicado

17-06-2017

Edição

Seção

Artigos