A ESCRITA EM AULAS DE QUÍMICA E AS PRÁTICAS EPISTÊMICAS MOBILIZADAS PELOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7867/1809-03542022e9957

Palavras-chave:

Ensino de Química. Dimensão social da escrita. Pesquisa de natureza interventiva.

Resumo

Entendemos a escrita nas aulas de Ciências como uma prática social com normas convencionalizadas por uma comunidade. Nesse sentido, buscamos compreender como os estudantes se engajam em atividades de escrita em aulas de Química. Orientados pela pesquisa de natureza interventiva, exploramos os registros escritos produzidos pelos estudantes, identificando as práticas epistêmicas mobilizadas pelos estudantes. Os resultados revelaram que essas práticas podem se dar mesmo que os consensos registrados sejam mais próximos do científico, não necessitando obrigatoriamente de ser em uma primeira versão. Isso porque as práticas epistêmicas se relacionam aos movimentos que estudantes realizam para escrever seus consensos, que podem ser constantemente reavaliados. Como implicações mostramos que a interação entre estudantes e professor não se encerra no discurso oral.

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Biografia do Autor

Juliana Aparecida Aguilar, Universidade Federal de Ouro Preto

Licenciada em Química, Graduada em Farmácia e Mestre em Ensino de Ciências. Professora das redes pública e privada de Minas Gerais.

Fernando César Silva, Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Educação - Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino

Licenciado em Química, mestre em Química e doutor em Ciências. Professor da Faculdade de Educação da UFMG.

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Publicado

2023-07-06