POLÍTICA DE AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE OITO PARA NOVE ANOS: SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR PAIS DE ESTUDANTES
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-0354.2016v11n3p701-717Resumo
Este estudo tem por objetivo trazer para a discussão os sentidos que os pais atribuem à política de ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos. Refere-se a um momento da construção teórica mediado pela tensão entre o levantamento das hipóteses e as possibilidades de sua discussão na tessitura dos argumentos construídos pelos pais por meio da conversa interativo-provocativa, amparado, teórico-metodologicamente, pelos pressupostos da pesquisa qualitativa e que tem sua legitimidade garantida pelo caráter processual e contínuo do conhecimento a que está submetido. Os resultados apontam zonas de sentidos que se organizam em cinco núcleos: a) relação entre educação infantil e ensino fundamental; b) relação entre pais e sistema escolar; c) falta de informação acerca da passagem de oito para nove anos; d) preocupação com a infância da criança que entra mais cedo no ensino fundamental; e) sentimento de luta existente na tensão entre as determinações do sistema educacional e a condição de participação negada aos pais. Os sentidos que os pais atribuem à política de ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos evidenciam um panorama de dissonâncias.
Palavras-chave: Sentidos. Ensino fundamental de nove anos. Pais. Política educacional.
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