O PIBID E A ESCOLA: OS SENTIDOS DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-0354.2015v10n2p479-503Palavras-chave:
Escola. Tecnologias digitais. Currículo. PIBID.Resumo
Este artigo problematiza a escola e sua relação com as tecnologias digitais. A pesquisa tem como objeto discutir um dos objetivos do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que é “inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas”. A partir de uma experiência de formação, foram analisadas percepções de um grupo de bolsistas de Iniciação à Docência (ID) sobre o uso das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas. Os acordos teóricos estão centrados em Michel Foucault (1997), Gilles Deleuze (2006), Pierre Lévy (2011), Paula Sibilia (2012) e Marco Silva (2010). Como metodologia utilizou-se pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, como instrumentos de coleta de dados: um questionário e materiais (diários) produzidos por um grupo de bolsistas de Iniciação à Docência (ID) do PIBID que participou de uma formação em tecnologias digitais no Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE). A partir dos dados coletados pode-se inferir que as tecnologias digitais estão presentes na vida dos escolares e nas escolas, mas, sua utilização em práticas pedagógicas ainda está distante do cotidiano dos sujeitos pesquisados. Para os estudantes pesquisados elas são consideradas ferramentas que podem contribuir para os processos de ensinar-aprender nas escolas. Eles reconhecem a importância das tecnologias digitais nos currículos de formação inicial, no entanto, apresentam resistências quanto a sua utilização, tanto nas práticas do PIBID, como nas aulas em que frequentam na Universidade. A oficina foi um momento de experimentação e de muitas reflexões para os participantes. Projetos como o PIBID aliado ao LIFE e o Prodocência caracterizam-se como espaços de diálogos e de práticas que possibilitam experimentar outros sentidos para os usos das tecnologias nos cotidianos escolares e talvez outro sentido para a escola.
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