CULTURAS JUVENIS E PROCESSO DE GOVERNAMENTO NO PROJOVEM
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-0354.2012v7n1p90-105Palavras-chave:
Sujeitamento – Biopolítica – Culturas Juvenis - ProJovemResumo
As Juventudes tem constituido suas culturas em espaços cada vez mais diversificados e se apropriam desses espaços, criando identidades juvenis nos interstícios desses locais. O Programa de Inclusão de Jovens (ProJovem Urbano), é um programa federal que tem por objetivos maiores a qualificação do jovem no mercado de trabalho, a permanência e a inclusão desse jovem na sociedade. Este artigo tem como finalidade problematizar os discursos e as formas de governamento das juventudes no contexto do ProJovem. A metodologia ainda é incipiente dado ao tempo de publicação deste artigo, utilizei-me da análises dos sites do ProJovem e das Juventudes. Este estudo está vinculado aos Estudos Culturais e do ponto de vista dos estudos pós-estruturalista, incluindo conceitos de discurso, verdade, poder, biopolítica, governamentalidade de Michel Foucault; culturas juvenis na perspectiva da multiplicidade dessa categoria estudados por Elisabete Garbin e Carles Feixa; estudos culturais, a partir de Raymond Williams, Marisa Costa. Como resultados parciais (e muito iniciais) observamos a concepção de jovem que os site apresentam, figuras de jovens em forma de recorte – num intento de demonstrar a questão da heterogeneidade - ,graffiti e acompanhados de skates e/ou fones de ouvido. Podemos também inferir alguns discursos para o controle e governo dessas populações no ambito da biopolitica. Nas práticas pedagógicas dispostas no site, pode-se visibilizar o governamento das culturas e das identidades juvenis compondo o mosaico da prática escolar.
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