ADAPTAÇÕES E ESTRATÉGIAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS PARA AUMENTAR A INTERAÇÃO E O ENGAJAMENTO DE ALUNOS COM TEA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7867/1809-03542022e11209

Palavras-chave:

Intervenção, Transtorno do Espectro Autista, Educação Física, Inclusão escolar

Resumo

Este estudo buscou investigar a eficácia de uma intervenção pedagógica para maximizar o tempo de engajamento e a frequência das interações sociais de alunos com TEA nas aulas de Educação Física. Foi utilizado um delineamento de linha de bases múltiplas com três estudantes e seus respectivos professores. A intervenção consistiu em adaptações das aulas e a utilização de estratégias baseadas em evidências pelos professores. Os resultados demonstraram um aumento no tempo de engajamento dos participantes nas atividades e na frequência de interações com os colegas. Percebe-se a importância da utilização de estratégias empiricamente validadas que atendam às necessidades dos alunos com TEA nas aulas de Educação Física e possibilitem seu desenvolvimento e efetiva inclusão escolar.

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Biografia do Autor

Calleb Rangel de Oliveira, IBCMED

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Possui graduação em Educação Física - Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas (2014). Mestre em Educação (2017) pela Universidade Federal de Pelotas na linha de pesquisa Cultura escrita, linguagens e aprendizagem com ênfase em inclusão escolar e autismo. Foi bolsista Capes e Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autismo e Inclusão (GEPAI/UFPel). Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas pedagógicas, formação, educação inclusiva e autismo. Atualmente atua na área de Metodologia do Trabalho Científico e Práticas Pedagógicas na Faculdade IBCMED

 

Juliana dos Santos Martins, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Graduada no curso de Pedagogia pela Universidade Federal de Pelotas. Participante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autismo e Inclusão (GEPAI). Mestre em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Pelotas. Doutoranda em Educação, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Pelotas. Estuda sobre Autismo e Inclusão.

 

Carlo Schmidt, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutor e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor do Programa de Pós Graduaçnao em Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS, 2004/2008), Professor Associado do Depto. de Educação Especial e do Programa de Pós-Graduação em Educação Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Líder do grupo de pesquisa Educação Especial e Autismo (EdEA/CNPq), Editor-chefe da Revista Educação Especial/UFSM (qualis A2), Coordenador regional do Fórum de Editores de Periódicos em Educação (FEPAE/ANPED, Região Sul), vice-coordenador do GT 79 - Transtorno do Espectro Autista (TEA):Pesquisas na saúde e educação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).

Síglia Pimentel Höher Camargo, Universidade Federal de Pelotas

Psicóloga (UFSM), Mestre em Psicologia do Desenvolvimento (UFRGS) e doutora em Psicologia Educacional (Texas A&M University). Professora Associada da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autismo e Inclusão (GEPAI/CNPq), Editora da Revista Cadernos de Educação/UFPel (qualis A2). Membro do GT 79 - Transtorno do Espectro Autista (TEA): Pesquisas na saúde e educação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).

 

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Publicado

2023-11-27

Edição

Seção

Dossiê: Transtorno do Espectro Autista e Educação