Estrutura agrária e agricultura familiar em Santa Catarina

Autores

  • Alcione Talaska Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC)

DOI:

https://doi.org/10.7867/2317-5443.2017v5n3p031-056

Palavras-chave:

Agricultura familiar, Brasil, estrutura agrária, latifúndios, Santa Catarina.

Resumo

Considerando as modificações realizadas no arcabouço conceitual de interpretação da realidade agrária brasileira nas últimas décadas, este artigo revela a supressão e a inclusão normativa de conceitos importantes para a interpretação da estrutura agrária e fundiária do país. O debate centra-se em torno da categoria latifúndio, que, segundo o Estatuto da Terra de 1964, deveria ter sido extinto gradualmente do território brasileiro. Fato que acabou acontecendo, eficientemente, no texto das leis, cunhadas por interesses de classe, mas, que, comprovadamente, se mostram persistentes na realidade agrária brasileira e, inclusive, na realidade do estado de Santa Catarina, onde se apresenta de forma concomitante com a agricultura familiar e, principalmente, com a agricultura não familiar. Este artigo apresenta, além de pressupostos teóricos para a permanência dos latifúndios, evidências que permitem a sua identificação na realidade agrária brasileira à luz da sua definição originária de 1964.

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Biografia do Autor

Alcione Talaska, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC)

Geógrafo, Mestre e Doutor em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UNISC); Menção Honrosa do Prêmio Capes de Teses - Edição 2016; Bolsista PAP/PQ (IFTO); Idealizador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Diversidades e Especificidades Regionais (GEDER/IFTO); Idealizador e Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia o Ordenamento do Território (GEOTER/IFMG). Docente e Pesquisador no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC).

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Publicado

2018-08-13

Como Citar

Talaska, A. (2018). Estrutura agrária e agricultura familiar em Santa Catarina. Revista Brasileira De Desenvolvimento Regional, 5(3), 031–056. https://doi.org/10.7867/2317-5443.2017v5n3p031-056

Edição

Seção

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