A construção da condição fronteiriça do oeste amapaense (1947-2014)
DOI:
https://doi.org/10.7867/2317-5443.2014v2n1p145-173Palavras-chave:
Amapá, condição fronteiriça, uso da fronteira.Resumo
Estudos sobre o tema “fronteira” são bastante diversificados, variados e multidisciplinares na literatura. Neste artigo debruçou-se sobre os usos da fronteira, em especial, a fronteira oeste amapaense como integrante da Faixa de Fronteira brasileira. Para a presente reflexão adota-se como marco temporal de análise o período pós-década de 1940, quando foi criado o Território Federal do Amapá. Dos 16 municípios amapaenses, oito se encontram inseridos na faixa de fronteira brasileira. Desses, selecionaram-se os municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. A sua escolha é decorrente da construção da condição fronteiriça do oeste amapaense, distinta dos demais espaços deste ente federativo, onde predomina uma condição estratégico-periférica institucionalizada. Com este artigo visa-se refletir sobre a construção do uso da fronteira ocidental amapaense, a partir da configuração territorial conjunta dos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari, como fronteira acionada, precariamente articulada, porém, desconectada de sua linde internacional, inserida em uma regionalização nacional fronteiriça, e detentora de uma condição fronteiriça estratégico-periférica. Três aspectos são, especialmente, considerados: a condição fronteiriça amapaense, o oeste amapaense como uma fronteira desconectada com a linde, mas inteirada com o mundo, e a condição estratégico-periférica da linde ocidental amapaense.
Código JEL | F13; O19; R11.Downloads
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