MADE IN BRAZIL: ENTRE OS LAÇOS DAS MIGRAÇÕES NA IDENTIDADE DA MÚSICA BRASILEIRA DOS ANOS 1970
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2016v10n2p336-352Palabras clave:
Made in Brazil, telenovela, indústria cultural, identidades, migrações.Resumen
O presente artigo procuramos refletir sobre as migrações na identidade musical brasileira dos anos 1970. Nossa pesquisa focaliza artistas que fizeram parte do movimento Made in Brazil e das associações que foram estabelecidas com o mercado fonográfico e com a televisão, mais especificamente as novelas e suas trilhas sonoras. Como recorte para estudar o movimento Made in Brazil, elegemos os cantores Fábio Júnior (Mark Davis e Uncle Jack), Chrystian e Michael Sullivan, além do grupo musical Pholhas. O objetivo é analisar como se construiu a identidade musical estrangeira de cada artista e quais os desdobramentos que se estabeleceram na carreira de cada um, após o fim do movimento. Esta pesquisa configura-se como um estudo de caso, e a análise desenvolvida tem como base os pressupostos da micro e da macro análise. As reflexões teóricas aportam-se em estudos sobre nação, identidades, migrações e indústria cultural, além de autores que possibilitaram a caracterização histórico-social da época destacada, enfatizando a música brasileira e o movimento analisado. Destacamos que o movimento Made in Brazilfoi, em seu tempo, exitoso, na medida em que soube utilizar da indústria cultural para estabelecer um contato estreito com o público e, assim, promover os artistas e suas músicas, bem como as trilhas sonoras das telenovelas; colocando em cena os “estrangeiros brasileiros”.Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação reservados para esta Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, visando manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.