SUJEITO E ESCRITA: OS DUPLOS VENTRÍLOQUOS DE BUDAPESTE

Autores/as

  • Micheline Mattedi Tomazi UFES

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2009v3n1p63%20-%2079

Palabras clave:

Sujeito. Discurso Literário. Ideologia.

Resumen

A partir da noção de sujeito nas ciências em geral e na linguística, em particular, este artigo pretende mostrar que, no romance Budapeste, a questão do sujeito emerge singularmente a partir do sistema do duplo, da negação em aceitar jogar o seu jogo de opostos, já que, ao ficcionalizar a questão do duplo, o romance reside não propriamente neste último, mas no desafio de superá-lo. No jogo enunciativo da narrativa, o sujeito inscreve e encena a sua fissura, como o lugar da alteridade, ou da linguagem sem reificação. Ao lidar com o sistema do duplo, encontramos o jogo do mundo no jogo da língua e nos deparamos não com um sujeito de enunciação, mas com uma constelação polifônica de sujeitos, um coral de ventríloquos, que em suas relações ficcionais uns com os outros, fazem emergir questões históricas, sociais e ideológicas que os atravessam, assim como a própria literatura.

 

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Biografía del autor/a

Micheline Mattedi Tomazi, UFES

Professora doutora do Departamento de Línguas e Letras da Universidade Federal do Espírito Santo, professora permanente do mestrado em linguística da UFES e líder do grupo de pesquisa intitulado "A polifonia na construção do sentido do texto", atua na área de pesquisa em estudos textuais-discursivos. Publicou em 2008 a obra "Cantigas de acordar": análise discursiva do enunciado poético de Chico Buarque. Atualmente faz parte do núcleo de pesquisa em texto, discurso e cognição da UFES (NUPETEC).

Publicado

2010-05-29

Cómo citar

Tomazi, M. M. (2010). SUJEITO E ESCRITA: OS DUPLOS VENTRÍLOQUOS DE BUDAPESTE. Linguagens - Revista De Letras, Artes E Comunicação, 3(1), 63–79. https://doi.org/10.7867/1981-9943.2009v3n1p63 - 79

Número

Sección

Artigos