A ARTE DE ALCANÇAR EM CONJUNTO O ALVO DAS ASPIRAÇÕES COMUNS: A FILOSOFIA DE "COMUNIDADE" DE JEAN-LUC NANCY NO DISCURSO DE FARIS MICHAELE
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2009v3n2p153-163Palabras clave:
Comunidade literária, Circulação, Comunicação.Resumen
A década de 50 no Brasil foi palco das relações entre etnias ou raças. Um tema explorado, observado e registrado principalmente por ‘privilegiados', por um grupo reduzido que dominou as formas clássicas de se escrever literatura e ciência. Este artigo buscou apresentar algumas ideais de caráter científico de um "intelectual" sem formação acadêmica e disciplinar mas que mantinha um diálogo com seu público através de um periódico.Este artigo tem três objetivos principais: examinar como a noção de "comunidade" tem sido teorizada e aplicada; selecionar trabalhos inovadores de historiadores, filósofos e sociólogos sobre o papel do discurso em imaginar, manter e em reforçar o sentido do "comunal"; e para promover reflexão sobre a participação e cumplicidade em uma "comunidade". Os textos principais são de Alexis de Tocqueville, de Faris Michaele e de Jean-Luc Nancy.Primeiro passo foi identificar de onde vinham as idéias relacionadas a raça do "intelectual" em questão. Não pareceu tão difícil essa fase, visto que o Caderno Guia de Leituras de Faris Michaele, o intelectual em questão, indica a relação de livros de sua biblioteca. E o periódico em que escrevia indica a data de aquisição de determinados livros. Depois de traçar a relação de leituras, passamos a traçar um diálogo entre o que ele escrevia e o que leu sobre raça. Além de estarmos atentos ao que se discutia sobre o tema na época. Suas duras críticas aos escritores do tema da raça, tais como Gilberto Freyre, Arthur Ramos e Silvio Romero, o uso do periódico para a circulação dessas críticas, fizeram com que Faris se inserisse na comunidade literária. Fizeram-no estar entre os grandes escritores, e entre as grandes idéias.
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