“NÃO SEI, NUNCA PENSEI ‘SOU BILÍNGUE’”: IDENTIDADE DE APRENDIZES BILÍNGUES
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2018v12n1p068-085Palavras-chave:
bilinguismo, identidade, discursoResumo
Dadas às inúmeras mudanças culturais, políticas, sociais, econômicas e tecnológicas pelas quais estamos sendo atravessados, a temática das identidades tem sido intensamente focada tanto na mídia, quanto em contextos educacionais (ANDRADE, 2011; MASTRELLA-DE-ANDRADE, 2013; MOITA LOPES, 2002, 2005; NORTON, 2000; RAJAGOPALAN, 1998, 2005, entre outros). Com o intuito de contribuir para a pesquisa acadêmica relacionada ao tema Bilinguismo, buscando entender o que é “ser bilíngue”, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove pessoas que se consideram bilíngues, na Região da Campanha do RS. A coleta de dados foi conduzida na disciplina “Aquisição da Linguagem e Bilinguismo”, ministrada em 2016.1, no Curso de Licenciatura em Letras-Línguas Adicionais: Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas da UNIPAMPA_Campus Bagé. A referida entrevista foi gravada em áudio e transcrita pelos acadêmicos da disciplina. A análise dos dados está centrada em como os participantes da pesquisa se definem enquanto aprendizes bilíngues e se, de acordo com eles, o fato de saber uma língua adicional tem alguma influência na sua constituição identitária. Os dados, analisados na disciplina eletiva “Tópicos de Bilinguismo”, ministrada em 2016.2, revelam discursos diversos sobre a identidade dos participantes da pesquisa enquanto indivíduos bilíngues. Com esta investigação sobre um aspecto linguístico-identitário ainda pouco estudado, buscamos desvelar como aprendizes bilíngues se percebem discursivamente enquanto tais; para assim, questionarmos quem são eles na vida social contemporânea e quais identidades sociais constroem ao agir no mundo por intermédio da linguagem.
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