ANÁLISE DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE IMAGENS ESTEREOSCÓPICAS BASEADOS EM CÂMERAS COM UMA ÚNICA OBJETIVA

Autores

  • Paula Poiet Sampedro Universidade Federal de São Carlos
  • Hélio Augusto Godoy de Souza Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2014v8n2p185-205

Palavras-chave:

Linguagens, Artes, Comunicação

Resumo

O efeito de volume alcançado com as imagens estereoscópicas (duas imagens, cada uma correspondente à visão de cada olho humano, também nomeado “par estéreo” ou imagens 3D) é o mais próximo da forma com que os olhos humanos enxergam o mundo a sua volta.  Para obter essas duas imagens, são utilizadas, normalmente, duas câmeras, cada uma correspondente a um olho humano, fixadas em “Rigs” (suportes que tem por finalidade organizar as duas câmeras); para além desse método, no decorrer da história, foram propostas diferentes maneiras de se obter tais imagens por meio de uma só câmera, seja essa com duas lentes ou aparatos acoplados nas lentes para dividir a imagem registrada, obtendo assim, o par estéreo. Esse estudo foi desenvolvido com propósito de transformar uma câmera de lente única em uma câmera de captura estereoscópica, sob o alicerce de experimentos desenvolvidos por outros pesquisadores, com uso de materiais cotidianos e princípios óticos básicos; para desenvolver mais profundamente esse estudo, foi construído um suporte para organizar a câmera e um conjunto de espelhos (esses dividem a imagem que chega à objetiva formando o par estéreo). Os aparelhos que serviram como base para esse projeto: 3D Advantage DSLR-1 de Lawrence Hyeda (patente ainda pendente), o Mercator 3D da companhia Camera Crewing e Z3D de Zoran Perisic (Patentes US 6,721,500; US 7,181,136; GB 2,400,450 patente mundial ainda pendente). Para testar esse aparato, foram utilizados, além da câmera, um conversor analógico/digital conectado a um computador, softwares para monitoramento das imagens durante a produção e alinhamento na pós-produção. Os resultados observados foram satisfatórios e cumpriram com o esperado, as fotografias feitas foram fáceis de corrigir e, por fim, foi produzido um vídeo, para testes, e concluído que a maneira que o aparato divide a imagem, o simples método de monitoramento utilizado e a facilidade de organização na pós-produção permitem a realização de fotografias e também vídeos estereoscópicos, superando as expectativas criadas no início do estudo.  

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Biografia do Autor

Paula Poiet Sampedro, Universidade Federal de São Carlos

Curso de artes visuais - bacharelado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda do curso de Imagem e Som, na Universidade Federal de São Carlos

Hélio Augusto Godoy de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutor em Comunicação e Semiótica

Professor no mestrado em Comunicações na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

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Publicado

16-09-2014

Edição

Seção

Artigos