AS CATEGORIAS DO JUÍZO ESTUDANTIL

Autores

  • Susane Schneider Faculdade de Administração e Economia

DOI:

https://doi.org/10.7867/1809-0354.2008v3n1p169-187

Palavras-chave:

Classificação estudantil, capital escolar, capital simbólico, escola.

Resumo

Tema de Estudo: As formas estudantis de classificar e ser classificado. Objetivo: O propósito é realizar aproximações teóricas a fim de compreender a lógica prática das classificações e verificar como as mesmas funcionam no mercado simbólico, no que se aproximam ou se distanciam do juízo professoral. Métodos e técnicas: Esta investigação sobre as formas de classificação estudantis consiste em análise sociológica, sob a luz das teorias de Emile Durkheim, Pierre Bourdieu, Erving Goffman e Max Weber. Consiste de análise em dados qualitativos, obtidos com estudantes do Colégio Castelo e da Escola Básica Pedro II, instituições de ensino da cidade de Blumenau – SC. Resultados. Embora nos estudos de Bourdieu os considerandos do julgamento professoral apareçam mais fortemente ligados à origem social do agente do que a nota percebeu-se que no julgamento estudantil a lógica permanece, mas com o foco inverso. Para o professor, o operador lógico foca antes a origem social do aluno, enquanto que para o aluno o operador lógico foca antes o capital escolar adquirido, o que também tem sua lógica, levando em conta que o capital escolar adquirido se constitui no principal capital no mercado escolar. A utilização da “economia das práticas” de Bourdieu permitiu pensar a homologia da Bolsa de Valores no mercado econômico com a Bolsa de Valores Simbólica – Escola, em que as formas de classificação estudantis funcionam como ações simbólicas, negociadas conforme a necessidade de cada um, dependendo da estrutura, da forma do capital de cada estudante, das disponibilidades e disposições de investir. Palavras-chave: Classificação estudantil, capital escolar, capital simbólico, escola.

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Como Citar

SCHNEIDER, Susane. AS CATEGORIAS DO JUÍZO ESTUDANTIL. Atos de Pesquisa em Educação, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 169–187, 2008. DOI: 10.7867/1809-0354.2008v3n1p169-187. Disponível em: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/807. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

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