LA UNIVERSIDAD Y EL DESARROLLO DE AMÉRICA LATINA
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-0354.2007v2n3p371-382Palavras-chave:
universidade pública, Política de Ciência e Tecnologia, Américalatina.Resumo
A universidade pública latino-americana vem se mostrando crescentemente “disfuncional”. Ela continua sendo uma parte de um sistema sócioeconômico marcado pela nossa condição periférica e em processo contínuo de autoorganização, mas cada vez menos atende aos interesses dos dois segmentos contraditórios que conformam esse sistema. Não serve nem à elite econômica e política, que a ocupa e controla, nem ao que se vem chamando movimentos sociais, que nela não podem entrar. Os atores políticos que nela se enfrentam - as lideranças docentes e discentes e aqueles que elas denominam de governantes obscurantistas e autoritários – pertencem ao primeiro segmento: à elite. Eles se opõem em muitas coisas, mas ambos discordariam do diagnóstico da “disfuncionalidade”. Garantem que a universidade é imprescindível para atender as demandas cognitivas contidas nos projetos políticos dos dois segmentos antagônicos da nossa sociedade. O fato de que a capacidade de acumulação da empresa prescinde atualmente das universidades (e dos institutos de pesquisa públicos) evidencia o lado empresarial da disfuncionalidade. Sobra para as elites apenas o status, decrescente, que passar por ela proporciona. Sobre a disfuncionalidade do lado da classe dominada, é redundante comentar as barreiras ao seu acesso à universidade pública, mas vale a pena indagar sobre a utilidade que poderia ter o conhecimento que lá se oferece num contexto de informalidade crescente como o que vivemos. Colocar o interesse dos movimentos sociais na agenda do enfrentamento surdo é uma tarefa urgente da comunidade de pesquisa de esquerda. Essa parece ser a única maneira de explicitá-lo e impedir que a universidade se torne ainda mais disfuncional. Palavras-chave: universidade pública, Política de Ciência e Tecnologia, Américalatina.Downloads
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