A ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA NAS PESQUISAS EDUCACIONAIS DE SANTA CATARINA

Autores

  • Maria das Dores Daros Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Marilândes Mól Ribeiro de Melo Instituto Federal Catarinense - Campus Araquari

DOI:

https://doi.org/10.7867/1809-0354.2020v15n2p308-329

Palavras-chave:

Antropologia. Educação. Pesquisa. Santa Catarina.

Resumo

As ciências sociais no pós IIª Guerra foram basilares para a construção teórica da educação. O conceito antropológico de cultura era fundamental para desconstruir a concepção biológica da vida coletiva, presente no Brasil desde o início da República. A mudança no aporte teórico visava atenuar preconceitos das mais variadas ordens. Tal percepção possuía centralidade para que a educação, entendida como socialização, cumprisse essa função. Potencializar a eficiência da escola, desvendando por meio da pesquisa social, os padrões das culturas locais, era indispensável para o objetivo de adequar a escola ao projeto socializador. Analisamos a inserção da abordagem antropológica nas pesquisas em educação realizadas em Santa Catarina, tendo por referência o antropólogo Santos e as pesquisas realizadas no Cepe sob sua coordenação na década de 1960.

 

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Biografia do Autor

Maria das Dores Daros, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1972), mestrado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (1984) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1994). Realizou Estágio de Pós-doutorado na Universidade de Coimbra (2009). Atualmente é professora titular aposentada/voluntária no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina e membro do LABORATÓRIO DE PESQUISAS SOCIOLÓGICAS PIERRE BOURDIEU (LAPSB). Tem experiência na área de Sociologia da Educação e História da Educação, com ênfase em Teoria Sociológica, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, educação, história da educação, intelectuais e escola normal.

Marilândes Mól Ribeiro de Melo, Instituto Federal Catarinense - Campus Araquari

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGe) da Universidade Federal de Santa Catarina, com estudo desenvolvido na Linha de Pesquisa Sociologia e História da Educação (2014). Mestre em Educação (2008) e Licenciada em Pedagogia (2005) pela Universidade Federal de Santa Catarina com habilitação em Supervisão Escolar e Séries Iniciais. Desenvolveu pesquisa na Linha: Educação, História e Política. Professora em caráter temporário na Universidade Federal de Santa Catarina e com experiência na Rede Estadual de Ensino do Estado de Santa Catarina. Possui experiência na área de educação específica, com ênfase na Pedagogia Hospitalar (Atendimento Escolar Hospitalar). Temas de interesse: Socialização profissional, Intelectuais e projetos educacionais, Instituições de pesquisa e professores, organização escolar. Membro do Grupo de Pesquisa, Ensino e Formação de educadores em Santa Catarina desde 2003 (GPEFESC). Atualmente participa de estudos sobre o Intelectual Pierre Bourdieu desenvolvidos pelo GPEFESC na Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do Grupo de Pesquisa LABORATÓRIO DE PESQUISAS SOCIOLÓGICAS PIERRE BOURDIEU (LAPSB). Atualmente é professora no Instituto Federal Catarinense - Campus Araquari e coordenadora do Grupo de Pesquisa Saberes, Fazeres e Discursos da Docência. Atua como coordenadora do eixo Gestão Educacional no Programa de Pós Graduação Lato Sensu na mesma instituição.

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

DAROS, Maria das Dores; DE MELO, Marilândes Mól Ribeiro. A ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA NAS PESQUISAS EDUCACIONAIS DE SANTA CATARINA. Atos de Pesquisa em Educação, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 308–329, 2020. DOI: 10.7867/1809-0354.2020v15n2p308-329. Disponível em: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/7473. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos