BRINQUEDO PROIBIDO (1952): NO TERRENO INFINDÁVEL DAS CRUZINHAS, DAS PEDRAS, DOS ANIMAIS, DAS FLORES, DOS CACOS DE LOUÇA E DOS CARAMUJOS...HAVIA INFÂNCIA

Autores

  • Karen Christine Rechia Colégio de Aplicação - CA/CED/UFSC

DOI:

https://doi.org/10.7867/1809-0354.2015v10n3p711-729

Palavras-chave:

Cinema, Guerra, Infancia, Jogo

Resumo

Paulette é uma garotinha que tem seus pais mortos num ataque durante a Segunda Guerra Mundial numa estrada em que caminham refugiados. Carregando seu cachorrinho morto – a única memória que ela pode carregar - chega numa fazenda francesa e faz amizade com o menino Michel. Juntos eles criam um cemitério para os animais mortos. O que se quer destacar é o jogo que se configura entre as duas crianças na e para a construção do cemitério: quanto mais cruzes e mais animais mortos, mais felicidade para Paulette. Michel quer agradá-la: esmaga a barata com o lápis, traduzindo em forma de um bombardeio sua própria percepção da guerra: "se queres enterrá-los, tem que estar mortos." Na constituição de locais narrativos há jogos que envolvem a vivência da guerra e seu imponderável.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Karen Christine Rechia, Colégio de Aplicação - CA/CED/UFSC

Doutora em Educação pela Unicamp, na área de concentração em Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte. Atua também na área de Audiovisual, no campo da produção, roteiro e pesquisa. Membro da Rede de Pesquisa: Imagens, Geografias e Educação. Professora do Colégio de Aplicação – CA/CED/UFSC. 

Downloads

Publicado

2015-12-17

Como Citar

RECHIA, Karen Christine. BRINQUEDO PROIBIDO (1952): NO TERRENO INFINDÁVEL DAS CRUZINHAS, DAS PEDRAS, DOS ANIMAIS, DAS FLORES, DOS CACOS DE LOUÇA E DOS CARAMUJOS...HAVIA INFÂNCIA. Atos de Pesquisa em Educação, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 711–729, 2015. DOI: 10.7867/1809-0354.2015v10n3p711-729. Disponível em: https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/5029. Acesso em: 25 nov. 2024.