REPRESENTAÇOES SOCIAIS DE BAIXA VISÃO POR PROFESSORES DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-0354.2010v5n1p110-124Palavras-chave:
Representações Sociais, Baixa Visão, Professores.Resumo
RESUMO: Fundamentada na Teoria das Representações Sociais, esta pesquisa teve por objetivo as representações sociais de baixa visão elaboradas por professores que atuam nas turmas de 6º ao 9º ano do ensino fundamental no Instituto Benjamin Constant. Participaram 13 professores (quatro professores cegos, um com baixa visão e oito videntes, de ambos os sexos, com faixa etária compreendida entre 31 e 70 anos). Foram realizadas as seguintes técnicas de coleta de dados: uma entrevista com aluno concluinte, observação em sala de aula, associação livre de palavras com professores, entrevista conversacional com professores e grupo focal com alunos. Da análise do material coletado, verificou-se que o slogan “quem poupa tem” condensa a representação social de baixa visão elaborada pelos professores participantes, que objetivam os sentidos agregados à baixa visão nas dificuldades enfrentadas no cotidiano de suas atividades e os ancoram na vidência. Pode-se depreender que os professores que participaram desta pesquisa parecem estar desenvolvendo práticas pedagógicas com o aluno de baixa visão voltadas para o paradigma da “conservação da visão”, adotado pela educação especial no século passado, embora tenham informações referentes ao paradigma da eficiência visual adotado pela educação especial a partir dos estudos divulgados por Barraga realizado em 1982 que enfatizam a necessidade de estimular e utilizar a visão residual com vistas a um melhor desempenho visual. A prática pedagógica é, portanto, orientada pela representação de baixa visão, isto é, a crença de que a visão deve ser poupada, pois seu uso pode lesar ou acelerar o processo de deterioração da função visual.
Palavras-chave: Representações Sociais, Baixa Visão, Professores.
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