A AUDIODESCRIÇÃO E OS ESPAÇOS DESINTERDITOS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO CONTEXTO EDUCACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.7867/1809-03542022e10356Palavras-chave:
audiodescrição, acessibilidade, inclusão, tradução intersemióticaResumo
A pandemia da covid impôs uma reestruturação radical sobre a forma de ensino e trabalho, ao passo que as tecnologias viraram o suporte possível de acesso aos estudos. Este artigo versa sobre o uso da audiodescrição como potente ferramenta pedagógica; um saber-fazer moldado aos constructos da cognição humana capaz de converter a materialidade simbólica visual em textos verbais. Baseamo-nos nas contribuições das teorias vygostkyanas e nas mais recentes prospecções de Lima e Motta para entrevistarmos, via questionários semiestruturados, graduandos DVs do Núcleo de Educação Especial da Universidade Federal da Paraíba e saber em que medida os ambientes virtuais favorecem as aprendizagens individuais. A abordagem permitiu-nos concluir que atos excludentes ainda persistem, mas cresce o engajamento dos professores quanto às práticas tradutórias.
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Referências
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