O Papel Moderador do Afeto Interpessoal na Relação entre o Compromisso Prévio do Avaliador e Avaliação de Desempenho Subjetiva
DOI:
https://doi.org/10.7867/1980-4431.2022v27n2p50-68Resumo
Esta pesquisa teve por objetivo analisar o efeito moderador do afeto interpessoal na relação entre o compromisso prévio do avaliador e avaliação de desempenho subjetiva. Como método foi utilizado o experimento 3x2 em uma amostra composta por 200 profissionais e acadêmicos da área de gestão. Os dados foram analisados com o auxílio do teste Mann-Whitney (U) e da regressão Tobit. Os resultados mostram que o compromisso prévio do avaliador e o afeto interpessoal influenciam de forma positiva e significativa a probabilidade de o gerente fornecer uma promoção ao funcionário. Na análise de moderação, verificou-se um efeito moderador positivo e significativo. Permitindo inferir que quando o gerente gosta do empregado, o compromisso com a decisão anterior afeta de forma mais acentuada na probabilidade de promoção deste funcionário. Em outras palavras, o gerente fica mais propenso a aumentar o comprometimento com a decisão escolhida. Contudo, verificou-se que os gerentes que foram a favor da promoção dos funcionários forneceram classificações de desempenho semelhantes aos gerentes que não participaram da contratação. Portanto, os resultados não apontam para a existência do viés de escalada do comprometimento no contexto analisado. Teoricamente esta pesquisa contribui ao inserir um novo construto comportamental no contexto do viés de escalada (afeto interpessoal). Do ponto de vista prático contribui ao fornecer evidências de como decisões anteriores interagem com o gosto do avaliador pelo subordinado para influenciar decisões futuras sobre avaliações de desempenho. Podendo ser úteis em auxiliar as empresas a aprimorar os sistemas de avaliação de desempenho, incorporando aspectos comportamentais dos tomadores de decisão.
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