A maldição dos recursos minerais na Amazônia brasileira: desindustrialização e o Projeto Grande Carajás
DOI:
https://doi.org/10.7867/2317-5443.2022v10n3p39-57Palabras clave:
mineração, desenvolvimento, doença holandesa, desindustrialização, exploração.Resumen
Esse trabalho analisa a exploração mineral a partir do Projeto Grande Carajás, situado na mesorregião sudeste do Pará, uma das últimas fronteiras de exploração de recursos naturais do capitalismo moderno. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica crítica, adotando-se uma perspectiva fenomenológica, visando captar as relações e tensões entre Estado, empresas, sociedade e ambiente natural. Buscou-se verificar se as instituições (públicas e privadas) estão comprometidas com o desenvolvimento da região ou apenas com crescimento econômico de curto prazo. Pelos dados analisados, pode-se inferir que o Brasil e a região em questão estão acometidos pela doença holandesa, que favorece a desindustrialização brasileira. Conclui-se que devido às formas permissivas e as políticas públicas extrativistas por parte do Estado, que desconsideram os interesses da sociedade e o ambiente natural, o Projeto Grande Carajás configura uma maldição dos recursos naturais. Portanto, os empreendimentos em questão não contribuem para o desenvolvimento regional, recriando enclaves econômicos perversos para a sociedade.
Palavras-chave: Desenvolvimento regional; desindustrialização; doença holandesa; mineração; Projeto Grande Carajás.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais para textos publicados na Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional são do(a) autor(a) e co-autor(a/es), com direitos de primeira publicação para a revista. Por aparecerem neste periódico de acesso público, os textos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A RBDR permitirá o uso dos textos publicados para fins não-comerciais, incluindo o direito de envio para bases de dados de acesso público. Os textos publicados são de integral e exclusiva responsabilidade do(a) autor(a) e co-autor(a/es).
• O(a) autor(a) e co-autor(a/es) autoriza(m) a publicação do texto na revista;
• O(a) autor(a) e co-autor(a/es) garante(m) que a contribuição é original e inédita, e que ela não se encontra em avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e co-autor(a/es);
• É reservado aos editores o direito de promover ajustes textuais e de adequação do texto às normas de publicação;
• O(a) autor(a) e co-autor(a/es) declaram que o texto não é objeto de quaisquer conflitos de interesse.