Acumulação de capital versus espaço em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.7867/2317-5443.2022v10n3p176-201Resumen
Reprodução social rima com incessante reorganização espacial da vida em sociedade, tempo e espaço devendo ser considerados juntamente na análise das manifestações humanas. Pensado como um continuum, isso significa que a sociedade se recria sobre bases herdadas, como as formas espaciais socialmente produzidas, e que a organização espacial reflete o tipo de sociedade de que se trata. A influência, todavia, é recíproca: relações sociais produzem espaço, e este as afeta, dialeticamente. Este artigo explora esse assunto postulando que a espacialidade da acumulação de capital é determinada, principalmente, por fatores econômicos, mormente, os produtivos, embora a esfera política também impacte. Na análise dessa espacialidade, deve-se identificar os vínculos que lhe caracterizam, preservando os internos ou necessários e desconsiderando os externos ou contingentes, por supérfluos. A pesquisa focaliza situações catarinenses de reconfiguração espacial da produção: movimentos de “saída”, na agroindústria de carnes, envolvendo a então empresa Perdigão, e de “entrada”, na indústria automotiva, dizendo respeito à montadora da BMW em Araquari.
Palavras-chave: Acumulação de capital; agroindústria de carnes; indústria automotiva; reconfiguração espacial, Santa Catarina.
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