HISTÓRIA E LITERATURA: A PRESENÇA DA METAFICÇÃO HISTORIOGRÁFICA NA OBRA O PROSCRITO, DE RUY TAPIOCA
DOI:
https://doi.org/10.7867/1981-9943.2014v8n3p288-305Palabras clave:
Romance brasileiro contemporâneo, Literatura Brasileira, História Nacional, Metaficção, O Proscrito, Ruy TapiocaResumen
A obra O Proscrito (2004), do escritor Ruy Tapioca, se conjuga como uma obra literária fora dos padrões comuns da literatura brasileira e, além disso, postula variados olhares para alguns fatores da historiografia brasileira. O presente texto discute, em linhas gerais, algumas considerações através do recorte de alguns fragmentos que mais evidenciem a temática da “metaficção historiográfica” nessa obra. Postulamos com a hipótese de que o autor desconstrói a história oficial, partindo para uma profunda crítica da nação. Em um primeiro momento, iremos percorrer as principais características do romance O Proscrito, realizando de forma panorâmica tais nuances do enredo. Em um segundo momento, partiremos para a problematização entre literatura e história, discutindo os principais teóricos. Em um terceiro momento, partiremos para análise dos fragmentos, propriamente dito, buscando elucidar o conceito de “metaficção” sugerido no romance. Contaremos com o lastro teórico de Sevcenko (1985), Santiago (1981), Esteves (2008), Weinhardt (1994), Hutcheon (1991) entre outros necessários para contemplação do tema. A contribuição desse artigo visa explorar o romance O Proscrito, de fortuna crítica escassa, enquanto o esmaecimento das fronteiras entre ficção e história oficial, assim como trazer a tona novas perspectivas para a crítica contemporânea e para a academia.
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