Presenças de Luiz Gonzaga em “Lua lua lua lua” de Caetano Veloso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n3p063-076

Palavras-chave:

Semiótica da canção, Intertextualidade, Figuratividade, Tensividade

Resumo

O propósito fundamental deste artigo é apresentar uma escuta/leitura semiótica da canção “Lua lua lua lua”, de Caetano Veloso. Para tanto, são valorizadas, sobretudo, as noções de figuratividade/iconicidade e intertextualidade; é feita a investigação das relações implícitas que o texto do cancioneiro baiano faz com outro texto, “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Na prática dessa análise cancional, é estruturada a junção das instâncias verbais e melódicas, em busca de seu mapeamento tensivo. O artigo se fundamenta no modelo semiótico clássico desenvolvido por Greimas – cujos fundamentais operadores são o percurso gerativo do sentido do texto e o quadrado semiótico –, considerando seus desdobramentos efetuados por Bertrand na semiótica figurativa, e por Zilberberg, no campo das indagações tensivas. Os princípios da semiótica da canção são pautados conforme Tatit. As questões sobre a teoria da música são pontuadas consoante Med.

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Biografia do Autor

Érica Nailde Nunes Barroso, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em lingustica/semiótica da canção (Universidade Federal do Ceará).

José Américo Bezerra Saraiva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (UFC). No ano letivo 2017-2018, fez estágio de pós-doutoramento em Semiótica na Université de Limoges, França, sob a supervisão de Jacques Fontanille.

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Publicado

20-12-2021

Edição

Seção

Artigos