AUTOCOMPOSIÇÃO NO SISTEMA DE JUSTIÇA MULTIPORTAS BRASILEIRO SOB O VIÉS COMPORTAMENTAL DA ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO
Resumo
Diante da crise do Poder Judiciário brasileiro que não consegue suprir a demanda processual ajuizada tampouco a demanda processual em andamento, a litigiosidade não se mostra como meio mais adequado ou eficiente para a resolução de todos os conflitos. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é examinar a racionalidade e cooperação dos indivíduos na escolha pela autocomposição dentre os sistemas de justiça multiportas, a partir da Análise Econômica do Direito sob o viés comportamental. Apresentando a relevância da autocomposição como forma adequada de resolução de conflitos no sistema de justiça multiportas e valendo-se da premissa da Análise Econômica do Direito, questiona-se quais seriam as contribuições deste movimento no comportamento dos indivíduos para uma escolha racional entre a autocomposição através da conciliação e mediação ou a litigância. Deste modo, a proposta consiste em avaliar hipóteses que podem influenciar essa tomada de decisão, tais como a gratuidade da justiça, custas e os honorários sucumbenciais dos advogados. Para tanto, utilizou-se a metodologia bibliográfica e documental. E os principais resultados obtidos com a pesquisa demonstraram que pode haver influência na tomada de decisão a depender da gratuidade, assim como pode haver uma diferença quando estão envolvidos os maiores litigantes ou aqueles que se socorrem habitualmente do sistema de justiça brasileira.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos, ensaios e outros textos jurídicos publicados nesta Revista são do autor, mas com direitos de primeira publicação reservados, sem ônus, à FURB. Os trabalhos publicados neste periódico são disponibilizados gratuitamente ao livre acesso público e, por conseguinte, não geram efeitos comerciais. Fica autorizada a publicação dos artigos publicados na Revista Jurídica da FURB em outros meios, como sites pessoais e coletâneas de artigos, desde que citada a Revista Jurídica da FURB como primeira publicação.