CONSTRUÇÃO DE UM INDICADOR ECONÔMICO E FINANCEIRO DE GRAU DE INVESTIMENTO CORPORATIVO: ABORDAGEM INTEGRADA
DOI :
https://doi.org/10.4270/ruc.20117Mots-clés :
grau de investimento, indicador, corporações.Résumé
Em um contexto econômico competitivo e globalizado, as organizações precisam evoluir para acompanhar as mudanças que o ambiente lhes impõe, buscando a sustentabilidade e a perpetuidade. Na medida em que aumenta o ritmo das mudanças, a durabilidade das estratégias empresariais vai diminuindo, ocasionando a necessidade de transformações ininterruptas, com processos de reestruturação permanentes. O objetivo deste estudo é analisar as correlações e os modelos de regressão oriundos dos índices econômicos e financerios provindos da lucratividade, rentabilidade, liquidez e endividamento, tendo como base as corporações que detinham a certificação de grau de investimento no ano de 2008, emitidos pelas certificadoras internacionais Standard & Poor's, Moody's e Fitch Ratings. A metodologia proposta para a configuração deste estudo é tipicamente quantitativa, embasada na análise estatística da correlação e da regressão. Constata-se por meio deste estudo que as variáveis estudadas podem servir de base para a construção de um indicador econômico e financeiro de grau de invetimento.
Téléchargements
Références
BRUNI, A. L. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, 2010.
CARVALHO, R. Empresas brasileiras afetadas pela crise retomam grau de investimento. Fitch Ratings. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2008.
CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. Análise multivariada. São Paulo: Atlas, 2009.
FEITAS, A. P. N. Em busca do “grau de investimento”: um estudo de caso. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/tcc/trabalhos/Artigo.pdf> Acesso em: 25 mar. 2008.
FIELD, A. Discovering Statistics Using SPSS. London: Sage, 2005.
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS (FIPECAFI). Manual de contabilidade das sociedades por ações: aplicável às demais sociedades. São Paulo: Atlas, 2008.
FITCH RATINGS. Definição e escalas de ratings. Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2009.
FOSTER, T. R. V. 100 conselhos para gerar publicidade. Trad. Francisco de Oliveira. Faia, Portugal, Lyon Multimédia, 1995.
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. 10 ed. São Paulo: Pearson, 2005.
GOMES, S. J; SALAS, A. M. J. Controle de gestão: uma abordagem contextual e organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GUJARATI, D. N. Econometria básica. 4. ed. São Paulo: Pearson Education, 2006.
HILL, C. Regulating the rating agencies. American Law & Economics Association, Annual Meetings. Chicago: Chicago-Kent College of Law, 2004.
HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
IUDÍCIBUS, S. Análise de balanços: análise da liquidez e do endividamento, análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
LEIBFRIED, K. H. J.; McNAIR, C. J. Benchmarking: uma ferramenta para a melhoria contínua. Tradução de Ivo Korytovski. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MICHALISCHEN, F.; SAVOIA, J. R. F. A dinâmica do investimento em capital de giro e a rentabilidade da empresa: uma análise utilizando o modelo fleuriet. In: SEMEAD, 9., 2006, São Paulo. Anais... São Paulo, 2006.
MOODY’S INVESTORS SERVICE. Introdução aos ratings da Moody´s. Disponível em: <http://www.moodys.com.br>. Acesso em: 15 maio 2009.
MOORE, D. S. The basic practice of statistics. New York, Freeman, 2007.
MONTGOMERY , D. C.; PECK, E. C. Introduction to linear regression analysis. New York: John Wiley & Sons, 1982.
MYERS, R. H. Classical and modern regression with applications. Boston Duxbury Press,1986.
PEREZ JUNIOR, J. H.; PESTANA, A. O.; FRANCO, S. P. C. Controladoria de gestão. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
PRATES, D. M.; FARHI, M. A crise financeira internacional, o grau de investimento e a taxa de câmbio do real. Revista Unicamp/IE, São Paulo, n. 164, jun. 2009.
RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In: BEUREN, I. M. (org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003.
ROGERS, P. Governança corporativa, mercado de capitais e crescimento econômico no Brasil. Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Gestão e Negócios, Universidade Federal de Uberlândia (FAGEN/ UFU), Uberlândia, 2008.
SANTOS, C. Estatística descritiva: manual de auto-aprendizagem. Lisboa: Silabo, 2007.
SARGENT, T. The demand for money during hyperinflations under rational expectations. International Economic Review, v. 18, p. 59-82, 1977.
SCHRICKEL, W. K. Demonstrações financeiras: abrindo a caixa preta. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SNOW, C.; THOMAS, J. Field research methods in strategic management. Fort Worth: Dryden, 1996.
SOUZA, A. A.; GUERRA, M.; LARA, C. O.; GOMIDE, P. L. R. Controle de gestão em organizações hospitalares. In: CONGRESSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA – ISCA, 12., 2008, Portugal. Anais... Portugal: Congresso de Contabilidade e Auditoria, 2008. CD-ROM.
STANDARD & POOR’S. Ratings. Disponível em: <http://www.standardandpoors.com.br> Acesso em: 15 maio 2009.
TIBONI, C. G. R. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2010.
TONETTO FILHO, V.; FREGONESI, M.S.F.A. Análise da variação nos índices de endividamento e liquidez e do nível de divulgação das empresas do setor de alimentos processados com a adoção das normas internacionais. In: CONGRESSO USP CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 10., 2010, São Paulo. Anais... São Paulo, FEA/USP, 2010. CD ROM.
WERNKE, R.; LEMBECK, M. Análise de rentabilidade dos segmentos de mercado de empresa distribuidora de mercadorias. Revista de Contabilidade & Finanças - USP, n. 35, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-70772004000200006
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público. Os artigos publicados são de total e exclusiva responsabilidade dos autores.
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação;
• O(s) autor(es) declaram que o artigo não possui conflitos de interesse.