SER OU NÃO SER INDEPENDENTE? UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES SUPERIORES DE AUDITORIA E O NÍVEL DE TRANSPARÊNCIA FISCAL DOS PAÍSES
DOI :
https://doi.org/10.4270/ruc.20128Mots-clés :
Instituição Superior de Auditoria, independência, transparência fiscalRésumé
O objetivo desta pesquisa foi identificar a existência de uma relação entre o nível de independência de uma Instituição Superior de Auditoria e o nível de transparência fiscal de um país. A independência de uma instituição auditorial é vista como um fator essencial que pode interferir no desempenho das atividades desta entidade, vez que, está relacionada com a credibilidade que é atribuída a esta instituição. Em razão do objetivo desta pesquisa, foi executada uma análise de conglomerados hierárquica, utilizando o algoritmo de agrupamento de maior distância e a medida de similaridade de distância euclidiana quadrada. A amostra empregada foi composta por dados de 85 países, dentre eles o Brasil. A solução inicial resultou em onze conglomerados. Após a reclassificação, estes foram reorganizados em seis novos grupos. As análises permitiram a constatação de que um bom nível de independência de uma entidade nacional de auditoria está associado com um nível regular ou bom de transparência fiscal de uma nação. A assertiva contrária também foi constatada, ou seja, baixos níveis de independência de uma Instituição Superior de Auditoria estão associados a baixos níveis de transparência fiscal do país. Outra constatação é que, além do nível de transparência fiscal, outras variáveis interferem no nível de independência. A principal limitação desta pesquisa foi a utilização de variáveis relacionadas com a independência de uma Instituição Superior de Auditoria, tendo em vista que houve evidências de que outras variáveis podem impactar a adoção das práticas relacionadas à transparência fiscal.
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