CONHECEM OS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS A MENSURAÇÃO DOS ACTIVOS BIOLÓGICOS AO JUSTO VALOR? ANÁLISE DA REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL
DOI :
https://doi.org/10.4270/ruc.20106Mots-clés :
Justo valor. NCRF 17. SNC. Agricultura. Activos biológicos.Résumé
A normalização contabilística tem evoluído de forma significativa no que diz respeito à actividade agrícola. A relevância do justo valor como forma de mensuração, em detrimento do custo histórico, levou ao aparecimento de normas contabilísticas específicas para o sector, com mensuração ao justo valor dos activos biológicos e produtos agrícolas. A União Europeia adoptou as Normas Internacionais de Contabilidade (Regulamento n° 1606/2002, de 19 de julho de 2002), conduzindo a que em Portugal se arquitectasse um novo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC). Este novo paradigma acolhe, sobremaneira, a mensuração a justo valor, não suprimindo, contudo, o custo histórico. Neste paper analisa-se em que medida os Técnicos Oficiais de Contas, activos na Região Centro de Portugal, conhecem o SNC, mais especificamente a Norma Contabilística e de Relato Financeiro (NCRF) 17, e se esta norma permite uma imagem mais verdadeira e apropriada, face à utilização do custo histórico. Analisa-se também a (in)adequação do custo histórico ao sector agrícola e alguns aspectos específicos da NCRF 17. Por fim, analisa-se se o valor de mercado/justo valor, comparado com o custo histórico, assume maior ou menor complexidade de operacionalização/implementação. Do estudo realizado, através de análise descritiva, tendo por base o inquérito efectuado, conclui-se que o conhecimento e preparação dos TOC é razoável ao nível do SNC, em geral, e, insuficiente no que se refere mais especificamente à NCRF 17Téléchargements
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público. Os artigos publicados são de total e exclusiva responsabilidade dos autores.
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação;
• O(s) autor(es) declaram que o artigo não possui conflitos de interesse.