Effects of the Decentralization of the Expenditure Execution Process on Municipal Public Spending

Authors

DOI:

https://doi.org/10.4270/ruc.2023101

Keywords:

Decentralization, Public spending, Public expenditure, Budget execution, Deconcentration

Abstract

This research uses a qualitative approach to investigate how the decentralization of budget execution of municipal expenditure affects public spending from the perspective of Public Choice Theory. The topic is relevant because it addresses the effects of organizational practice in the public sector with the potential to affect government spending. Multiple case studies were carried out with four medium-sized municipalities in the state of São Paulo, whose data were collected through semi-structured interviews following the within-case analysis pattern. The results demonstrate that the decentralization of the expenditure execution stages promoted gains in operationalizing the spending in areas whose budgetary management is complex, affecting both the quality and the level of municipal spending. This research also shows (i) the steps of commitment, liquidation, and payment as decision points on the spending; (ii) the type of resource managed by the areas as a factor of complexity in management; and (iii) the cost of decentralization and the lack of quality information systems as obstacles for municipalities to opt for decentralization. It concluded that the decentralization of expenditure execution affects public spending. Still, it is not an option applicable to any context since its viability and convenience depend on the characteristics of each municipality and its areas of government activity. It is also necessary to consider the self-interested behavior of the manager who has the power to decide on spending.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aboelazm, K. S., & Afandy, A. (2018). Centralization and decentralization of public procurement: analysis for the role of General Authority for Governmental Services (GAGS) in Egypt. Journal of Advances in Management Research, 16(3), 262-276. https://doi.org/10.1108/JAMR-05-2018-0049

Andrade, J. C. V. de. (2017). Lições de Direito Administrativo. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Andrews, M. (2014). Why Distributed End Users Often Limit Public Financial Management Reform Success (Working Paper, Número 283). Harvard Kennedy School.

Arretche, M., & Vasquez, D. (2009). Descentralização, instituições políticas e autonomia: padrões de gasto dos governos locais no Brasil. In XXVIII International Congress of the Latin American Studies Association, 2009, Rio de Janeiro.

Baião, A. L., Cunha, A. S. M. D., & Souza, F. S. R. N. D. (2017). Papel das transferências intergovernamentais na equalização fiscal dos municípios brasileiros. Revista do Serviço Público, 68(3), 583-610. https://doi.org/10.21874/rsp.v68i3.1406

Baldi, S., & Vannoni, D. (2015). The impact of centralization on pharmaceutical procurement prices: The role of institutional quality and corruption. Regional Studies, 51(3), 426-438. https://doi.org/10.1080/00343404.2015.1101517

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Bowling, C. J., Cho, C. L., & Wright, D. S. (2004). Establishing a continuum from minimizing to maximizing bureaucrats. Public Administration Review, 64(4), 489-499. https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2004.00394.x

Brasil. (1964). Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Brasil. (2000). Lei complementar n°101, de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm

Brasil. (2007). Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB [...]. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11494.htm

Brezovnik, B., Oplotnik, Ž. J., & Vojinović, B. (2015). (De)centralization of public procurement at the local level in the EU. Transylvanian Review of Administrative Sciences, (46), 37-52. https://doi.org/10.1080/00343404.2015.1101517

Buchanan, J. M., & Tullock, G. (1962). The calculus of consent: Logical foundations of constitutional democracy. Liberty Fund. (E-book).

Cavalcante, P. (2011). Descentralização de políticas públicas sob a ótica neoinstitucional: uma revisão da literatura. Revista de Administração Pública, 45(6), 1781-1804. https://doi.org/10.1590/S0034-76122011000600008

Ckagnazaroff, I. B., & Mota, N. R. (2003). Considerações sobre a relação entre descentralização e intersetorialidade como estratégias de modernização de prefeituras municipais. E & G Economia e Gestão, 3(6), 23-41.

Dafflon, B., & Madiès, T. (2011). Decentralization: A Few Principles from the Theory of Fiscal Federalism (42; p. 72). Agence Française de Développement.

Downs, A. (1964). Inside bureaucracy. RAND Corporation. Recuperado de https://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/papers/2008/P2963.pdf

Eisenhardt, K. M. (1989). Building theories from case study research. The Academy of Management Review, 14(4), 532-550. https://doi.org/10.2307/258557

Farvacque-Vitkovic, C., & Kopanyi, M. (2014). Municipal Finances. A Handbook for Local Governments. The World Bank.

Giacomoni, J. (2019). Orçamento governamental: teoria, sistema, processo. São Paulo: Ed. Atlas.

Hambleton, R. (1988). Consumerism, decentralization and local democracy. Public Administration, 66(2), 125-147. https://doi.org/10.1111/j.1467-9299.1988.tb00686.x

Herrera, S., & Olaberria, E. (2020). Budget Rigidity in Latin America and the Caribbean. Causes, Consequences, and Policy Implications. World Bank.

Hyndman, N., Jones, R., & Pendlebury, M. (2007). An Exploratory Study of Annuality in the UK Public Sector: Plus Ça Change , Plus C’Est La Même Chose? Financial Accountability & Management, 23(2), 215–238. https://doi.org/10.1111/j.1468-0408.2007.00426.x

IBGE. (2019). Estatísticos: Temas. IBGE. Conceitos e métodos: metadados. Recuperado de https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/temas

Medina, A. V. D. A. (1987). Tarefas ou poder: o que descentralizar? Cadernos de Pesquisa, (60), 45-47.

Melo, M. A. (1996). Crise federativa, guerra fiscal e “hobbesianismo municipal”: efeitos perversos da descentralização? São Paulo em Perspectiva, 10(3), 11-20.

Morais, L. M. F. D., et al. (2018). Determinantes dos gastos públicos dos municípios brasileiros. In XVIII USP International Conference in Accounting, 2018, São Paulo. Anais (pp. xx-xx). USP.

Mueller, D. C. (2003). Bureaucracy. Public Choice III (pp. 359-385). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511813771.017

Niskanen, W. A. (1971). Bureaucracy and representative government. Aldine Transaction. (E-book).

Patrucco, A. S., Agasisti, T., & Glas, A. H. (2021). Structuring Public Procurement in Local Governments: The Effect of Centralization, Standardization and Digitalization on Performance. Public Performance & Management Review, 44(3), 630–656. https://doi.org/10.1080/15309576.2020.1851267

Peterson, S. (2007). Imperfect systems: IFMISs in Africa. In World Bank and CABRI Conference on Budget Management and Public Financial Accountability, 2007, Pretoria. Anais (pp. 1-66). CABRI.

Pimenta, C. C. (1995). Novos modelos de gestão descentralizada e de parcerias para as administrações estaduais. Revista de Administração Pública, 29(3), 171-187.

Santana, M. da S., Faroni, W., Santos, N. de A., & Cassuce, F. C. da C. (2019). Endividamento público em municípios do estado de Minas Gerais: uma análise de dados em painel. Revista Universo Contábil, 15(2), 24-43. https://doi.org/10.4270/ruc.2019210

Santos, D. V. dos, Costa, P. de S., & Azevedo, R. R. de. (2021). Descentralização do processo de execução orçamentária da despesa e seu efeito no gasto público municipal. Advances in Scientific and Applied Accounting, 14(1), 141–159. https://doi.org/10.14392/asaa.2021140105

Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro. (2019). Siconfi: consultas. Recuperado de https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf

Sousa, K. M. D., & Monte, P. A. D. (2021). Composição do gasto público e descentralização fiscal em governos locais brasileiros: Uma análise por regressão quantílica incondicional com dados longitudinais. Revista de Administração Pública, 55(6), 1333–1354. https://doi.org/10.1590/0034-761220200864

Vargas, N. C. (2011). A descentralização e as teorias do federalismo fiscal. Ensaios FEE, 32(1), 51-76.

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos (2ª ed.). Bookman.

Published

2024-11-28

How to Cite

dos Santos, D. V., de Azevedo, R. R., & Costa, P. de S. (2024). Effects of the Decentralization of the Expenditure Execution Process on Municipal Public Spending. Revista Universo Contábil, 19(1). https://doi.org/10.4270/ruc.2023101