CULTURA ORGANIZACIONAL E PRÁTICAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO
DOI:
https://doi.org/10.4270/RUC.2018105Palabras clave:
Contabilidade Gerencial, Cultura Organizacional, Agronegócio, Cooperativismo.Resumen
Apesar da recessão econômica que assolou o Brasil a partir do ano de 2015, resultando em um Produto Interno Bruto negativo de 3,8%, as cooperativas agropecuárias do Estado do Paraná obtiveram um crescimento de 20% no valor de suas receitas de vendas, além de sobras representativas (OCB, 2016). No mesmo ano, o agronegócio representou 21,46% do PIB brasileiro e com boas perspectivas para o ano de 2016. Diante desse cenário, o objetivo desse estudo é investigar as características das cooperativas agropecuárias paranaenses com tipificações de cultura organizacional predominantes (Cameron e Quinn, 2006) e os níveis de práticas de contabilidade gerencial semelhantes. Foi realizado survey com os contadores gerenciais das cooperativas agropecuárias paranaenses a fim de se atingir o objetivo central da pesquisa a partir da construção do marco teórico-empírico baseado em diversos autores e respectiva criação de 4 proposições relacionadas a cada tipificação cultural. Os resultados demonstraram que, de acordo com a base empírica utilizada, há todos os estágios de práticas de contabilidade gerencial, com a predominância de ferramentas mais tradicionais, como rateio dos custos, orçamentos flexíveis e payback para investimentos de capital. Foram identificadas tipificações culturais grupais, hierárquicas e de mercado conforme modelo utilizado de Cameron e Quinn (2006). A ausência da cultura inovativa direcionou a rejeição da proposição P3. Por fim, foram realizadas análises de agrupamentos das cooperativas com a finalidade de demonstrar por meio dos 3 clusters identificados que existem características conjuntas entre práticas de contabilidade gerencial e cultura organizacional, aceitando-se assim as proposições P1, P2 e P4.
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