TIPOLOGÍA DE FLEURIET Y LA CRISIS FINANCIERA DE 2008
DOI:
https://doi.org/10.4270/ruc.20128Palabras clave:
Crisis Financiera. Modelo Fleuriet. Estructura Financiera.Resumen
Este estudio tiene por objetivo identificar si ocurrieron alteraciones en el perfil de los Balances Patrimoniales Gerenciales (BPG) de empresas brasileras en medio del período de la crisis financiera del 2008, deflagrada mundialmente y con consecuencias en Brasil, mediante el análisis de la tipología del modelo Flueriet. La muestra es compuesta por 87 empresas concomitantemente listadas en la revista Exame Melhores e Maiores de 2009 y con acciones negociadas en BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercados y Futuros). Se realizó un análisis descriptivo, con un abordaje cualitativo y cuantitativo, aplicado a las variables dinámicas y a los resultados inherentes a la tipología. Entre los resultados del estudio se destacan: a lo largo de los ocho trimestres analizados, la variable saldo de tesorería (ST) fue negativa en un 46,84% de la muestra, la variable necesidad de capital de giro (NCG) fue negativa en un 16,67% de la muestra, entre las empresas analizadas el 63,2% presentó saldo positivo para la variable capital de giro (CDG) en los ocho trimestre analizados. Se constató predominancia de BPG de los tipos 2 y 3 a lo largo de 2008 y 2009. Se resalta la reducción en el número de BPG con el tipo 2 y el aumento en las tipologías 3 y 4 en los trimestres relacionados a la ocurrencia de la crisis financiera en Brasil. No obstante, se observó que por tratarse de una crisis anunciada por el gobierno de Estados Unidos en 2007, a partir del inicio de la crisis financiera en Brasil en octubre de 2008, aumentó el número de empresas sujetas a alteraciones en su estructura financiera con tendencia de una reducción en el volumen de recursos aplicados en la gestión de capital de giro.
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