¿CONSERVADURISMO CONTABLE AÚN ES DEBATIDO?

Autores/as

  • Juliana Ventura Amaral Universidade de São Paulo
  • Edson Luiz Riccio Universidade de São Paulo
  • Marici Cristine Gramacho Sakata mcsakata@usp.br

DOI:

https://doi.org/10.4270/ruc.20128

Palabras clave:

Conservadurismo contable. Conservadurismo condicional. Conservadurismo incondicional.

Resumen

El propósito de este trabajo es conocer la producción científica del conservadurismo contable durante el período 1992-2010. Con el empleo de conceptos descriptivos y bibliométricos, que incluyen las leyes de Bradford, de Zipf y de Lotka, en una análisis de 111 artículos científicos publicados en periódicos internacionales, este estudio mapeo las características de la literatura del conservadurismo contable. Los resultados de la investigación insinúan que: los debates sobre el asunto fueron restablecidos con el surgimiento del conservadurismo condicional; los periódicos Journal of Accounting & Economics y The Accounting Review forman el grupo núcleo con la mayor cantidad de publicaciones del tema; el principal origen académico de los autores del conservadurismo contable es norte americano; Ball es el autor con el mayor número de artículos y de citaciones del tema; y el artículo de Basu (1997), que inicia el debate del conservadurismo condicional, es el artículo más referenciado. Fue también identificada la rede social del conservadurismo contable y apurado que la producción científica del asunto sigue las leyes bibliométricas.

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Biografía del autor/a

Juliana Ventura Amaral, Universidade de São Paulo

Edson Luiz Riccio, Universidade de São Paulo

Marici Cristine Gramacho Sakata, mcsakata@usp.br

Citas

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Publicado

2012-01-30

Cómo citar

Amaral, J. V., Riccio, E. L., & Sakata, M. C. G. (2012). ¿CONSERVADURISMO CONTABLE AÚN ES DEBATIDO?. Revista Universo Contábil, 8(1), 70–85. https://doi.org/10.4270/ruc.20128

Número

Sección

Sección Nacional