PORTUGAL, 1759-1772: A MÃO VISÍVEL? INSTITUIÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO ESTATAL, COM ESPECIAL REFERÊNCIA A POMBAL E AO ENSINO DA CONTABILIDADE

Autores

  • Miguel Gonçalves ISCA de COIMBRA
  • Susana da Fonseca Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.4270/ruc.20153169-189

Palavras-chave:

História e Ciências da Educação, Ensino, Século XVIII, Contabilidade, Pombal

Resumo

O estudo procura dar a conhecer uma visão de conjunto das principais medidas estatais tomadas na área do ensino em Portugal no período de tempo 1759-1772, em especial as implementadas no sector do ensino comercial e contabilístico. Tem por objetivo responder às questões ‘o que aconteceu?’, ‘onde aconteceu?’ e por intermédio de ‘quem?’ se produziu o acontecimento. A historiografia da implementação da educação estatal em Portugal atribui por norma um papel de destaque a um governante: o Marquês de Pombal (1699-1782). Este artigo fornece uma revisão da literatura cujo tema principal consiste em testar esse indício e, complementarmente, indagar sobre a primeira área de atuação do seu governo (1750-1777), em termos cronológicos. Ao fazê-lo, este estudo problematiza a contribuição específica dada pelo Marquês de Pombal. Este governante funcionou como um agente dominador que, coercivamente, extinguiu o quase-monopólio de ensino jesuítico, estando assim na origem do sistema educativo nacional. Baseada em pressupostos caraterísticos da investigação qualitativa e interpretativa, o texto segue uma narrativa descritiva e tradicional, apoiada em fontes secundárias, maioritariamente análise de textos e documentos, mas também primárias, ambas no essencial colhidas na Biblioteca Nacional de Portugal. O artigo conclui que a institucionalização do ensino público estatal em Portugal atribui-se-lhe com propriedade e que a sua primeira área de intervenção em Portugal registou-se no sector da educação comercial e contabilística, por intermédio da criação em Lisboa da Aula do Comércio (1759), meses antes da fundação de escolas primárias em algumas comarcas do reino e domínios ultramarinos. A pesquisa também explora os principais aspetos políticos, económicos e sociais que em 1759 estiveram na origem da rutura do paradigma que levou à substituição da Igreja Católica (em especial a Companhia de Jesus) pelo Estado como agente responsável pela educação em Portugal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Miguel Gonçalves, ISCA de COIMBRA

Professor no ISCA de Coimbra

Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade de Coimbra

Pós–Graduação em Economia pela Universidade de Coimbra (FEUC)

Mestrado em Contabilidade e Auditoria pela Universidade de Aveiro.

Doutorando em Contabilidade pela Universidade do Minho e Universidade de Aveiro

Menção honrosa do prémio A de História da Contabilidade `Dr. Martim Noel Monteiro´ - Edição 2009

Susana da Fonseca Ribeiro

Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Professora do Ensino Básico e Secundário

Endereço: Universidade de Aveiro Campus Universitário de Santiago

Referências

AGUILAR, M. B. O Real Colégio dos Nobres (1761-1837). Lisboa: Tip. da Cadeia Penitenciária de Lisboa, 1935.

ALMODOVAR, A.; CARDOSO, J. L. Textbooks and the teaching of political economy in Portugal, 1759-1910. In: Augello, M. M. e Guidi, M. E. L. The Economic Reader – Textbooks, Manuals and the Dissemination of the Economic Sciences During the Nineteenth and Early Twentieth Centuries. New York: Routledge (p. 189-213), 2012.

ARAUJO, W.; RODRIGUES, L. L. As primeiras Aulas do Comércio do Brasil no século XIX. In: XIV Congresso Internacional de Contabilidade e Auditoria. Lisboa, 10-11 Out., p. 1-23, 2013. Anais...,2013.

AZEVEDO, J. L. O Marquês de Pombal e a sua Época. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1909.

AZEVEDO, J. L. Épocas de Portugal Económico – Esboços de História (3.ª ed.). Lisboa: Livraria Clássica, 1973.

AZEVEDO, M. C. A Aula do Comércio, Primeiro Estabelecimento de Ensino Técnico Profissional Oficialmente Criado no Mundo. Lisboa: Escola Comercial Ferreira Borges, 1961.

BARRETO, J. Sebastião José de Carvalho e Melo - Escritos Económicos de Londres (1741-1742). Seleção, leitura, introdução e notas de José Barreto. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1986.

BASU, S. How can accounting researchers become more innovative? Accounting Horizons v. 26, n. 4, p. 851-870, 2012. http://dx.doi.org/10.2308/acch-10311

BUESCU, J. Matemática em Portugal – uma Questão de Educação. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012.

CAEIRO, F. G. Livros e livreiros franceses em Lisboa, nos fins de setecentos e no primeiro quartel do século XIX. Separata do Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra, p. 139-167. Coimbra: Coimbra Editora, 1980.

CARDOSO, J. L. Uma “Notícia” esquecida: o ensino da economia na Aula do Comércio. Estudos de Economia v. 5, n. 1, p. 97-112, 1984.

CARNEGIE, G. D.; NAPIER, C. J. Critical and interpretive histories: insights into accounting’s present and future through its past. Accounting, Auditing and Accountability Journal v. 9, n. 3, p. 7-39, 1986.

CARQUEJA, H. O. Mathieu de la Porte, e a Ciência dos Negociantes (1704). Pecvnia – Revista de la Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales (Universidad de León) v. 13, p. 97-134, 2011.

CARVALHO, R. História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa. Coimbra: Atlântida, 1959.

CARVALHO, R. Colégio dos Nobres. In: Santana, F. G.; Sucena, E. (orgs.) (1994). Dicionário da História de Lisboa. Mem Martins: Graf. Europam (p. 291-292), 1994.

CARVALHO, R. História do Ensino em Portugal - desde a Fundação da Nacionalidade até ao Fim do Regime de Salazar-Caetano (4.ª ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.

CHANTAL, S. A Vida Quotidiana em Portugal ao Tempo do Terramoto (6.ª ed.). Trad. do francês por Álvaro Simões. Lisboa: Livros do Brasil, 2005.

CHEKE, M. O Ditador de Portugal – Marquês de Pombal. Trad. do inglês por António Álvaro Dória. Porto: Livraria Civilização, 1946.

CORREIA, F. A. A Administração do Marquês de Pombal – o Comércio e as Companhias Privilegiadas. Lisboa: Oficinas do ISCEF, 1931a.

CORREIA, F. A. História Económica de Portugal (vol. II). Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1931b.

COVALESKI, M. A.; DIRSMITH, M.W. Dialectic tension, double reflexivity and the everyday accounting researcher: on using qualitative methods. Accounting, Organizations and Society v. 15, n. 6, p. 543-573, 1990.

CRUZEIRO, M. E. A reforma pombalina na história da universidade. Análise Social 100, p. 165-210,1988.

CRUZEIRO, M. E.; PEREIRA, R. S. Cronologia histórica das universidades portuguesas: 1759-1968. Análise Social 22-23-24, p. 837-899, 1968.

D’ALCOCHETE, N. D.; RATTON, JÁCOME. In: Santana, F. G. e Sucena, E. (orgs.) Dicionário da História de Lisboa. Mem Martins: Graf. Europam (p. 760-763), 1994.

ESTATUTOS da Aula do Comércio ordenados por El Rey nosso senhor no capítulo dezasseis dos estatutos da Junta do Comércio destes reinos e seus domínios e alvará de sua confirmação. Lisboa: Oficina de Miguel Rodrigues [Alvará Real de 19-V-1759].

ESTATUTOS do Colégio Real dos Nobres da corte e cidade de Lisboa. Lisboa: Oficina de Miguel Rodrigues [Carta de Lei de 7-III-1761].

FIOLHAIS, C.; MARTINS, D. Breve História da Ciência em Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2010.

FLESHER, D. L.; SAMSON, W. D. What is publishable accounting history research: an editorial view. The Accounting Historians Journal v.17, n. 1, p. 1-4, 1990.

FLICK, U. (2009). An Introduction to Qualitative Research (4th ed.). London: SAGE, 2009.

GALVÃO-TELES, J. B. Relação dos alunos do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1766-1837). Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica v. 1, n. 1, p. 57-118, 2006.

GOMES, D. Um livro português do século XVIII. Revista de Contabilidade e Comércio 223, p. 547-556, 1999.

GOMES, D. Os números e a sua importância no desenvolvimento da partida dobrada. Lusíada: Ciências Empresariais 3, p. 23-44, 2004.

GOMES, D. Accounting Change in Central Government: the Institutionalization of Double Entry Bookkeeping at the Portuguese Royal Treasury (1761-1777). Braga: Universidade do Minho; Escola de Economia e Gestão. Tese de Doutoramento em Ciências Empresariais, especialização em Contabilidade, 2007.

GOMES, D.; RODRIGUES, L. L. Investigação em história da Contabilidade. In: Major, M. J.; Vieira, R. (eds.) Contabilidade e Controlo de Gestão - Teoria, Metodologia e Prática. Lisboa: Escolar Editora (p. 211-239), 2009.

GOMES, J. F. O Marquês de Pombal criador do ensino primário oficial. Revista de História das Ideias 4 (n.º especial - O Marquês de Pombal e o seu tempo). Tomo II, p. 25-41,1982.

GONÇALVES, M. Escola de Comércio e memória histórica dos primeiros professores e estudantes de Contabilidade (Parte I). Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 127, p. 56-64, 2010a

GONÇALVES, M. Escola de Comércio e memória histórica dos primeiros professores e estudantes de Contabilidade (Parte II). Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 128, p. 47-54, 2010b.

GONÇALVES, M. Aula de Comércio do Porto (1803): sua criação e confronto crítico com a correlativa Aula lisboeta. Contabilidade e Gestão. Revista Científica da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 10, p. 115-163, 2011.

GONÇALVES, M. Emergência e desenvolvimento da contabilidade por partidas dobradas. Traços gerais de um homem de negócios da praça de Lisboa: José Francisco da Cruz, tesoureiro-geral do Erário Régio português, 1761. Revista Portuguesa de Contabilidade v. 3, n. 12, p. 669-696, 2013.

GONÇALVES, M. (2016). No prelo, 2016.

GONÇALVES, M.; LIRA, M.; MARQUES, M.C.C. Finanças públicas e Contabilidade por partidas dobradas: uma visita guiada pela literatura sobre as três figuras cimeiras do Erário Régio português, 1761. Revista Universo Contábil v. 9, n. 2, p. 142-173, 2013. DOI: 10.4270/ruc.2013217.

GONÇALVES, M.; MARQUES, M.C.C. A importância do Marquês de Pombal para a profissão dos Técnicos de Contas em Portugal. Jornal de Contabilidade 406, p. 4-9, 2011.

GRÁCIO, R. História da história da educação em Portugal: 1945-1978. In: Gomes, J. F., Fernandes, R. e Grácio, R. (eds.). História da Educação em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte (p. 19-58), 1988.

HESPANHA, A. M. História das Instituições: Épocas Medieval e Moderna. Coimbra: Almedina, 1982.

HINES, R. D. Financial accounting: in communicating reality, we construct reality. Accounting, Organizations and Society v. 13, n. 3, p. 251-261, 1988. DOI: 10.1016/0361-3682(88)90003-7

HOPPER, T. M.; ARMSTRONG, P. Cost accounting, controlling labour and the rise of conglomerates. Accounting, Organizations and Society v. 16, n. 5-6, p. 405-438, 1991. DOI: 10.1016/0361-3682(91)90037-F.

HOPWOOD, A. G. Accounting and Human Behaviour (Americ. Ed.). New Jersey: Prentice-Hall, 1976.

Instituição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Lisboa: Oficina de Miguel Rodrigues [Alvará Real de 10-IX-1756].

JOUANIQUE, P. Un classique de la comptabilité au siècle des Lumières – La Science des Négociants de Mathieu de la Porte. Études & Documents 5, p. 339-361, 1993.

KEENAN, M. G. A defence of ‘traditional’ accounting history research methodology. Critical Perspectives on Accounting v. 9, n. 6, p. 641-666, 1998.

LITTLETON, A. C. A genealogy for “cost or marketâ€. The Accounting Review v. 16, n. 2, p. 161-167, 1941.

MARQUES, A. H. O. Para a História dos Seguros em Portugal: Notas e Documentos. Lisboa: Arcádia, 1977.

MARQUES, A. H. O.; COELHO, A. P.; MARQUES, M. A. S. História (vol. 2). Lisboa: Ministério da Educação, Secretaria de Estado do Ensino Superior, 1979.

MARQUES, A. H. O. Breve História de Portugal (3.ª ed.). Lisboa: Editorial Presença, 1998.

MATA, M. E.; VALÉRIO, N. The Concise Economic History of Portugal: a Comprehensive Guide. Coimbra: Almedina, 2011.

MATTOSO, J.; SOUSA, A. História de Portugal – A Monarquia Feudal (1096-1480) (vol. 2) (dir. José Mattoso). Lisboa: Estampa, 1997.

MAXWELL, K. O Marquês de Pombal (2.ª ed). Trad. do inglês por Saul Barata. Lisboa: Editorial Presença, 2004.

MILLER, P.; HOPPER, T.; LAUGHLIN, R. The new accounting history: an introduction. Accounting, Organizations and Society v. 16, n. 5/6, p. 395-403, 1991.

MILLS, P. A. Accounting history as a social science: a cautionary note. Accounting, Organizations and Society v. 18, n. 7/8, p. 801-803 1993.

NEVES, J. A. Noções Históricas, Económicas e Administrativas sobre a Produção e Manufactura das Sedas em Portugal e Particularmente sobre a Real Fábrica do Subúrbio do Rato e suas Anexas. Lisboa: Impressão Régia, 1827.

PEDREIRA, J. M. Industrialização e flutuações económicas, preços, mercados e inovação tecnológica. Apontamentos e reflexões sobre o caso português (1670-1890). In: AA. VV. Estudos e Ensaios em Homenagem a Vitorino Magalhães Godinho. Lisboa: Sá da Costa (p. 278-292), 1988.

POMBAL, MARQUÊS DE. Carta ao Cardeal da Mota em 19 de Fevereiro de 1742. Coleção Pombalina, códice 657, fólios 61-92 [Biblioteca Nacional de Portugal, Sala de Reservados. Lisboa], 1742.

RATTON, J. Recordações de Jacome Ratton sobre Ocorrências do seu Tempo em Portugal, Durante o Lapso de Sessenta e Três Anos e Meio, aliás de Maio 1747 a Setembro de 1810. Londres: H. Bryer, 1813.

RAU, V. A Casa dos Contos. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - Instituto de Estudos Históricos Dr. António de Vasconcelos, 1951.

RAUPP, F. M.; BEUREN, I. M. Metodologia da pesquisa aplicável às Ciências Sociais. In: Beuren, I. M. (org.), Longaray, A. A., Raupp, F. M., Sousa, M. A. B., Colauto, R. D.; Porton, R. A. B. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade – Teoria e Prática (3.ª ed.). São Paulo: Editora Atlas (p. 76-97), 2006.

REILL, P. H.; WILSON, E. J. Portugal. In: Reill, P. H. e Wilson, E. J. (2004). Encyclopedia of the Enlightenment (rev. ed.). New York: Facts on File (p. 468), 2004.

RIBEIRO, J. S. História dos Estabelecimentos Científicos, Literários e Artísticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia (tomo I). Lisboa: Academia Real das Ciências, 1871.

RODRIGUES, L. L.; CRAIG, R. English mercantilist influences on the foundation of the Portuguese School of Commerce in 1759. Atlantic Economic Journal v. 32, n. 4, p. 329-345, 2004.

RODRIGUES, L. L.; CRAIG, R. Teachers as servants of state ideology: Sousa and Sales, Portuguese School of Commerce, 1759-1784. Critical Perspectives on Accounting v. 20, n. 3, p. 379-398, 2009.

RODRIGUES, L. L.; CRAIG, R. Os dois primeiros professores da Aula do Comércio e a ideologia do Estado. Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 126, p. 44-55, 2010.

RODRIGUES, L. L.; GOMES, D.; CRAIG, R. Corporatism, Liberalism and the accounting profession in Portugal since 1755. The Accounting Historians Journal v. 30, n. 1, p. 95-128, 2003a.

RODRIGUES, L. L.; GOMES, D.; CRAIG, R. Aula do Comércio: primeiro estabelecimento de ensino técnico profissional oficialmente criado no mundo?. Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas 34, p. 46-54, 2003b.

RODRIGUES, L. L.; GOMES, D.; CRAIG, R. Portuguese School of Commerce, 1759-1844: a reflection of the ‘Enlightenment’. Accounting History v. 9, n. 3, p. 53-71, 2004. DOI: 10.1177/103237320400900304.

RODRIGUES, M. F.; MENDES, J. A. História da Indústria Portuguesa: da Idade Média aos Nossos Dias. Mem Martins: Europa-América, 1999.

SANGSTER, A. Luca Pacioli: o pai do ensino da Contabilidade. In: III Encontro de História da Contabilidade da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Lisboa, 17 Jun.; Braga, 19 Jun., p. 1-30, 2010.

SANGSTER, A.; SCATAGLINIBELGHITAR, G. Luca Pacioli: the father of accounting education. Accounting Education: an International Journal v. 19, n. 4, p. 423-438, 2010. DOI: 10.1080/09639284.2010.501955

SANTANA, F. G. A Aula do Comércio de Lisboa: uma escola burguesa em Lisboa. Ler História 4, p. 19-30, 1985.

SANTANA, F. G. A Aula do Comércio de Lisboa. III – dos programas aos exames (Parte II). Lisboa – Revista Municipal (2.ª série) 19, p. 41-54, 1987.

SANTOS, C. F. João Maria Policarpo May. Debuxador e lente da Aula de Desenho da Real Fábrica das Sedas. Ciências e Técnicas do Património 1 (Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), p. 203-209, 2002.

SARAIVA, J. H. Pombal e a experiência da autoridade. In: Saraiva, J. H. (dir.). História de Portugal (vol. 5). Lisboa: Publicações Alfa, p. 83-111, 1983.

SARAIVA, J. H. História Concisa de Portugal (22.ª ed.). Mem Martins: Europa-América, 2003.

SERRÃO, J. V. [Joaquim Veríssimo] O Marquês de Pombal – o Homem, o Diplomata e o Estadista. Lisboa: Câmara Municipal; Oeiras: Câmara Municipal; Pombal: Câmara Municipal, 1982.

SERRÃO, J. V. [Joaquim Veríssimo] . História de Portugal. O Despotismo Iluminado (1750-1807) (vol. VI) (5.ª ed.). Lisboa: Editorial Verbo, 1996.

SERRÃO, J. V. [José Vicente] Pensamento económico e política económica no período pombalino. O caso de Ribeiro Sanches. Ler História 9, p. 3-39, 1986.

SILVERMAN, D. Interpreting Qualitative Data: Methods for Analysing Talk, Text and Interaction (2nd ed.). London: SAGE, 2001.

SOUSA, F.; PEREIRA, C. O Brasil, o Douro e a Real Companhia Velha (1756-1834). Porto: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, 2008.

SOUSA, F.; VIEIRA, F.; DIAS, J. A administração da Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756-1852). População e Sociedade 10, p. 299-339, 2003.

STAKE, R. E. A Arte da Investigação com Estudos de Caso (3.ª ed.). Trad. do inglês por Ana Maria Chaves. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012.

STONE, L. The revival of narrative: reflections on a new old history. Past and Present 85 (November), p. 3-24, 1979.

TORGAL, L. Nota introdutória acerca do significado do Pombalismo. Revista de História das Ideias 4 (n.º especial - O Marquês de Pombal e o seu tempo). Tomo I, p. 7-17, 1982.

VÁZQUEZ JIMÉNEZ, L. Espagne et Portugal. In; Delon, M. (dir.) Dictionnaire Européen des Lumières. Paris: P.U.F.. (p. 416-426), 1997.

VIEIRA, R.; MAJOR, M. J.; ROBALO, R. Investigação qualitativa em Contabilidade. In: Major, M. J. e Vieira, R. (eds.) Contabilidade e Controlo de Gestão - Teoria, Metodologia e Prática. Lisboa: Escolar Editora (p. 131-163), 2009.

WALKER, S. P. Innovation, convergence and argument without end in accounting history. Accounting, Auditing and Accountability Journal v. 21, n. 2, p. 296-322, 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.1108/09513570810854446

WOLFF, S. Analysis of documents and records. In: Flick, U., Kardorff, E. V. e Steinke, I. (eds.) (2004). A Companion to Qualitative Research. London: SAGE (p. 284-290), 2004.

YIN, R. K. Case Study Research - Design and Methods (4th ed.). Los Angeles: SAGE, 2009.

Publicado

2015-11-27

Edição

Seção

Seção Internacional