GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL: CONTRASTE DE PRÁTICAS ENTRE BANCOS E INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS

Autores

  • Antônio Maria Henri Beyle de Araújo Universidade de Brasília-Unb
  • Paulo César de Melo Mendes Universidade de Brasília - UnB
  • Paulo Roberto Barbosa Lustosa Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.4270/ruc.20128

Palavras-chave:

Mercado Financeiro e Acionário

Resumo

Estudos como os realizados por Adams e Mehran (2003), Macey e O’Hara (2003), Leeladhar (2004) e Levine (2004) assinalam que as instituições financeiras apresentam características distintas das instituições que compõem os demais segmentos da economia. Diante dessa constatação, este artigo se propõe a analisar se existem diferenças de práticas de governança corporativa entre instituições financeiras e instituições não financeiras no Brasil. Para atingir esse objetivo, foram selecionadas duas amostras, sendo uma composta pelos 15 maiores bancos com informações sobre governança corporativa nos seus sítios na Internet e a outra formada por 15 empresas não financeiras que compõem o Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA. Utilizaram-se as mesmas variáveis do estudo realizado por Adams e Mehran (2003), que, de acordo com os resultados de pesquisas realizadas por diversos estudiosos do tema, representam de forma mais fidedigna as principais práticas de governança corporativa. Essas variáveis dizem respeito, primordialmente, às estruturas internas de governança e à propriedade em bloco dos acionistas. Para fins deste estudo, foram adicionadas duas outras variáveis tidas como relevantes pelos principais códigos internacionais de governança corporativa: (i) a existência de Comitê de Auditoria e (ii) o prazo de mandato dos conselheiros. O resultado da pesquisa, obtido por meio de testes estatísticos para diferenças de média, revelou que, estatisticamente, pode-se inferir que não há diferenças significativas na maioria das práticas de governança corporativa adotadas por instituições financeiras e instituições não financeiras no Brasil, à exceção das variáveis Comitê de Auditoria e Prazo do Mandato.

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Biografia do Autor

Antônio Maria Henri Beyle de Araújo, Universidade de Brasília-Unb

Doutorando do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN.

Professor do Departamento de Contabilidade da Universidade Católica de Brasília (UCB).

Paulo César de Melo Mendes, Universidade de Brasília - UnB

Doutorando do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN.

Professor da Universidade de Brasília (UnB).

Paulo Roberto Barbosa Lustosa, Universidade de Brasília - UnB

Doutor em Contabilidade e Controladoria. Professor do Programa Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UnB/UFPB/UFRN.

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Publicado

2012-04-30

Como Citar

Araújo, A. M. H. B. de, Mendes, P. C. de M., & Lustosa, P. R. B. (2012). GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL: CONTRASTE DE PRÁTICAS ENTRE BANCOS E INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS. Revista Universo Contábil, 8(2), 64–83. https://doi.org/10.4270/ruc.20128

Edição

Seção

Seção Nacional